sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sagradas Escrituras

Mês de Setembro: Mês da Bíblia 





Sagradas Escrituras:
“Palavra de Deus em Palavras humanas”.





Como foi mencionado na última postagem dessa série, é de grande importância que evitemos  determinadas interpretações e maneiras de leitura das Sagradas Escrituras que podem causa a  deturpação  do verdadeiro sentido da Palavra.
Portanto, é necessário que evitemos a: 

Leitura Fundamentalista – interpretação do texto sagrado ao pé da letra, sem buscar o sentido que está por trás da narrativa. Esse tipo de leitura leva ao fanatismo, a uma defesa exagerada e violenta das próprias ideias sobre as Escrituras. Este tipo de leitura desencadeia na negação do diálogo, e por fim a atitudes extremistas.

          Leitura apologética – Utilização dos textos para defender ideias ou doutrinas que não estão presentes neles (Apologia quer dizer defesa). Isso leva a um tradicionalismo colocando a religião, a doutrina e os ritos acima da busca da Verdade e da defesa da Vida;

 Leitura intimista: interpretação dos textos exclusivamente em benefício pessoal; a pessoa pensa ser o único destinatário da Palavra. Isso leva a pessoa a um emocionalismo, ou seja, lê a Palavra só com os sentimentos, sem usar a razão, como se a Bíblia fosse um livro de auto-ajuda; absolutizando os textos agradáveis e negando textos mais duros.

Leitura esotérica – Uso da Bíblia como se fosse um livro de fórmulas mágicas, de ciências ocultas (Esotérico quer dizer oculto). Leva a um misticismo, ou seja, crer que existem na Bíblia conhecimentos acessíveis somente a poucos privilegiados; o indivíduo passa a citar frases isoladas como se fossem palavras mágicas; geralmente quem faz este tipo de leitura usa a Bíblia para fazer previsão do futuro.

 Leitura reducionista – Reduz os textos sagrados à dimensão religiosa e despreza todos os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais. Isso leva a pessoa a um perigoso devocionismo.

 Leitura materialista – É a interpretação da Palavra de uma forma puramente científica; negando a inspiração divina dos textos. Isso leva a um intelectualismo, ou seja, aborda os textos de maneira puramente racional, como se a Bíblia fosse um baú de fósseis.

Leitura espiritualista – Utiliza os textos apenas para a salvação pessoal, sem preocupação com a vida do irmão. Geralmente pessoas assim tendem a ser moralistas.

Sem. Diego Novaes

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