sábado, 22 de setembro de 2012

MÊS DA BÍBLIA - Reflexões




Reflexões sobre o Pentateuco III


Os livros do Pentateuco são para os cristãos um patrimônio inestimável para a fundamentação da fé. Felizes os que tiveram a oportunidade de meditar todas as suas páginas. Nele temos de modo implícito, porém muito significativo, a esperança da redenção do mundo em Jesus Cristo pelas promessas do que chamamos de protoevangelho (Gn 3, 14-15), pela benção de Jacó e as suas promessas a Judá (Gn 49, 8-10) e pela visão de Balaão (Nm 24, 15-17). 

Podemos encontrar em seus textos narrações de analogias preciosas às realidades da Nova Aliança, como os episódios da Arca de Noé, da Torre de Babel, do sacrifício de Isaac, da Sarça ardente, da instituição da Páscoa, da travessia do Mar Vermelho, das águas de Meriba, do Maná, da serpente de bronze, que fazem alusão ao sacrifício redentor de Cristo, Sua ressureição, à vinda do Espírito Santo, à Instituição da Eucaristia. E mais: é das páginas do Pentateuco que Jesus retira as palavras que ele utilizou para vencer a tentação no deserto. (Dt 6, 13.16; 8, 3).

            A Bíblia, tendo o Pentateuco como que uma “introdução” a todo o seu conteúdo, mostra aos que tem com ela um primeiro contato, através dos seus cinco primeiros livros, que toda a riqueza doutrinal, histórica e teológica que vão contemplar as suas páginas percorre uma longa jornada histórica com diferentes visões de mundo a partir das experiências de um povo, o povo de Israel, povo de Deus.


João Lucas de Castro Brás
1º Ano de Filosofia

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