Reflexões
sobre o Pentateuco II
Na unidade destes
cinco primeiros livros da Bíblia, chamados pelos judeus de Torá,
e veneradas por eles como a Lei Mosaica, encontramos narrações
belíssimas que nos apresentam o Deus eterno e invisível, criador de
tudo, o onipotente, que criou o homem à sua imagem e semelhança,
que tem um projeto para a sua jornada nesta terra, e que sempre dá a
conhecer a sua vontade. O livro do Gênesis (em grego: origem)
nos apresenta a linda e incomparável narração da Criação, a
trajetória da humanidade em seus primórdios, e a herança
espiritual dos Patriarcas Abraão, Isaac e Jacó-Israel.
A seguir temos o
Êxodo, este é o livro que constitui a narrativa da própria
história do povo de Deus, contando a libertação de Israel da
Escravidão no Egito, e a regulamentação desta liberdade pelo
Decálogo e a marcha no deserto. O Levítico nos apresenta o
repertório de tudo que se relaciona com o culto, seus sacrifícios e
seu sacerdócio, daí o nome do livro, pois, os membros da tribo de
Levi
eram
os sacerdotes do povo de Israel. Por sua vez, o livro dos Números
trata do povo de Deus como “comunidade”, sempre em “assembleia”
que vive em constante contato com a Palavra de Deus dirigida por meio
Moisés. Por fim, o Deuteronômio apresenta as páginas mais
eloquentes e encantadoras de toda a Bíblia; é neste livro que se
encontra a grande parte dos mandamentos da Lei, tal como o código
deuteronômico, e o fim da trajetória do povo pelo deserto com a
morte de Moisés e o encontro da terra prometida.
João
Lucas de Castro Brás
1º
Ano de Filosofia
Nenhum comentário:
Postar um comentário