Continuando nossa reflexão hoje veremos:
3. A liberdade de educação.
É o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvimento.
Quando escolas
públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação”
contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações
no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela
Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que
seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos.
Os católicos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.
4. A liberdade religiosa
É a
síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como
verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o
viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é
reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino.
Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro.
No
contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o
ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o
segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se
encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e
ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente
suas vidas para o bem.
A ausência de grandes ideais e valores os deixa
vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino
religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e
objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida
construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.
Continuaremos amanhã...
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