sexta-feira, 31 de agosto de 2012

IGREJA E POLÍTICA - Temas de Doutrina Social da Igreja V

Hoje concluimos a leitura da carta de Dom Petrini aos fíeis cristãos...

Considerações Finais

Com estas observações indicamos alguns pontos de reflexão e conduta para não ficarmos passivos diante das circunstâncias sociais e políticas e para julgarmos, segundo a Doutrina Social da Igreja, o que está acontecendo na realidade brasileira. O fazer política não começa quando se entra nas questões partidárias ou técnico-fïnanceiras, mas quando se vive de acordo com valores e critérios que nascem da experiência de pertencer ao Ideal e a um povo concreto, alternativos aos interesses do mercado e aos jogos de poder do Estado.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convida todas as famílias a votarem em candidatos que comungam e promovem a vida e a família, e ainda,  incentiva  o empenho de todos na aplicação da Lei 9.840, de combate à corrupção eleitoral, bem como da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de quem já foi condenado, em primeira instância, por um colegiado, ou que tenha renunciado a seu mandato para escapar de punições. O Brasil que queremos é feito de cidadãos que se empenham pela justiça e fraternidade. Como famílias dos filhos de Deus e com as bênção da Sagrada Família, façamos das próximas eleições um grande momento de promoção da vida e da família. 

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Refletindo sobre estes critérios apresentados por Dom Petrini, possamos participar conscientemente das eleições municipais deste ano, de modo que, enquanto cristãos, tenhamos a presença ativa na sociedade buscando o bem comum, e testemunhando com autenticidade nossa fé!


Fonte: http://www.anec.org.br/mantenedoras/noticias/151

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

IGREJA E POLÍTICA - Temas de Doutrina Social da Igreja IV

5.   Os princípios de soli­dariedade e de subsidiariedade.

- O princípio de solidarie­dade fomenta uma cultura na qual as pessoas, as famílias as associações, o mercado e Estado ficam atentos aos desfavorecidos e cooperam entre si para atender suas necessidades. Desde a Rerum novarum até a Centesimus annus e a Caritas in Veritate, o juí­zo da Igreja é que a atenção de toda a sociedade esteja voltada para oferecer opor­tunidades de trabalho e fon­tes de subsistência a pessoas e grupos menos favorecidos, numa autêntica opção preferencial aos pobres. Os documentos da Igreja afirmam que fortalecer a solidariedade e agir de acordo com ela é uma obri­gação do Estado (cf. Labo­rem exercens, n° 8).

- O princípio de subsidiariedade foi expresso claramen­te na Quadragésimo anno, de Pio XII (1931). Afirma-se que o es­tado deve respeitar as competências prioritárias das pes­soas, das famílias e dos gru­pos intermediários. Uma re­alidade maior (o Estado) não pode se substituir ao que deve e ao que pode fazer uma realidade menor (as famílias e agregações sociais interme­diárias, outros organismos). Ao lado da fa­mília, desenvolvem-se agregações e entida­des intermediárias, por exemplo, as associações de famílias; trata-se de conjuntos de pessoas e fa­mílias que têm em comum uma visão da realidade e objetivos concretos. A sociedade não é feita de gente anônima, mas de pessoas que enfrentaram junto desafios, calamidades, quer naturais, quer sociais e políticas (inundações, secas, miséria e fome, restrições das liberdades democráticas) que têm laços de cultura, de religião, com valores e metas partilhados que remetem à expe­riência de povo, configuram o pertencer ao povo. 

Se uma coisa pode ser feita pela família ou por esses corpos intermediários, o Estado não deve se colocar no lugar de­les e, ao mesmo tempo, deve subsidiar esses grupos para que sejam facilitados em suas responsabilidades. Este princípio é a maior garantia contra toda for­ma de totalitarismo. O princípio de subsi­diariedade é contrário tanto ao estatalismo (o Estado sabe tudo, faz tudo, resolve tudo) quanto ao Estado liberal que não se ineteressa em cuidar das necessidades do povo. O prin­cípio da subsidiariedade valoriza a criativi­dade, a comunhão e a participação das pessoas. Na Doutrina Social da Igre­ja, a função do Estado é de promover o “Bem Comum” oferecendo os meios para o desenvolvimento das pes­soas e das agregações soci­ais que nascem das pessoas.


Amanhã concluiremos a leitura da Carta Circular de Dom Petrini,
Um bom dia a todos!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Santo do Dia

Martírio de São João Batista

 

HINO
Logo ao nasceres não trazes mancha, / João Batista, severo asceta, / mártir potente, do ermo amigo, / grande Profeta.
De trinta frutos uns se coroam. / A fronte de outros o dobro cinge; / Tua coroa, dando três voltas, / os cem atinge.
Assim cingido de tanto mérito, / retira as pedras do nosso peito, / torto caminho, chão de alto e baixo, torna direito.
Faze que um dia, purificados, / vindo a visita do Redentor, / possa em noss’alma, que preparaste, / seus passos pôr.
A vós, Deus Único, o céu celebra, / em pessoas canta também. / Mas nós na terra, impuros, pedimos / perdão. Amém.

 

IGREJA E POLÍTICA - Temas de Doutrina Social da Igreja III

Continuando nossa reflexão hoje veremos:
 
3. A liberdade de educação.

É o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvimento

Quando escolas públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação” contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos. 

Os católicos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.


4. A liberdade religiosa

É a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. 

Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. 
 
No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. 

A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.

Continuaremos amanhã...
 

Reflexão

BENTO XVI: MODELO DE ORAÇÃO E DE ESTUDO


          “O Papa Bento XVI é um homem que ouve a todos; é um homem que vai em frente fiel à missão que recebeu de Cristo. É um homem pacífico, de grande fé e de grande oração”.
                                                                         Cardeal Tarcicio Bertone
                                                                           Secretário de Estado (1)



“Você viu como eles chegavam quando correndo à Praça de São Pedro quando os sinos começaram a tocar”? – escrevia a jornalista americana Peggy Noonan no Wall Street Journal, por ocasião da eleição do Papa Bento XVI, no dia 19 de abril de 2005.
          “Vinham correndo dos escritórios e ruas de Roma, nos seus ternos ou nos seus jeans com as mochilas às costas”. A televisão mostrava-os uma e outra vez, nas imagens panorâmicas, enquanto no resto do tempo focaliza alternadamente o repicar dos sinos e a cena do balcão.
          “Foram tantos os que vieram correndo que no fim, à hora em que Bento XVI foi anunciado, a Praça e as ruas que conduziam a ela estavam tão cheias como tinham estado duas semanas antes, no funeral de João Paulo II”.
          Em sintonia com as de João Paulo II, Bento XVI insistente na renovação da Igreja e do mundo.
          Assim, dizia, não se deve ter medo: “porque quem está nas mãos de Deus, cai sempre nas mãos de Deus. É deste modo que desaparece todo o medo e nasce à valentia de responder aos desafios do mundo de hoje”.
          Ao observarmos a trajetória da vida do intelectual e místico Joseph Ratzinger, das tarefas que desempenhou e do seu pensamento desde que iniciou a sua carreira de docência em teologia até que passou a ocupar o cargo de Prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, parece-nos estar ouvindo um eco das palavras de João Paulo II, quando pedia no seu derradeiro livro: “Levantai-vos! Vamos”!
          “Este momento que a História atravessa não é o da desesperança, mas da coragem, da ação criadora apoiada na fé em Cristo, a única que dá ao homem a certeza de estar construindo-se a si próprio e estar construindo a sociedade na verdade que não passa e é fonte de alegria permanente”. Escreve Pablo Blanco que é filólogo e Doutor em Filosofia e em Teologia Dogmática com uma tese sobre Joseph Ratzinger.


CRISTIANISMO E ORAÇÃO


            Escreve o Papa Bento XVI: “O cristianismo não é uma religião do medo, mas sim da confiança e do amor ao Pai que nos ama” (2).

          Cristianismo e moralismo. O cristianismo não é moralismo. O cristianismo é a realidade da história comum a Deus e ao homem. Nessa história, em que predomina o dom de Deus, nós aprendemos a agir como homens. [...] Deste modo, [a moral] converte-se em algo muito simples: é amizade com o Senhor, é viver e caminhar com Ele. Tudo isso se resume no duplo amor de Deus e do homem: essa é a síntese de toda a moral. O resto é interpretação e explicação.
          Oração. Desde que a humanidade existe, as pessoas rezam. Sempre e em toda a parte têm tido consciência de não estarem sós no mundo, de que há Alguém que as escuta. Sempre têm tido consciência de precisarem de um Outro que é maior do que elas, e de que precisa, esforçar-se por alcançá-lo se quiserem que a sua vida seja o que deve ser. Mas o rosto de Deus sempre esteve velado, e só Jesus nos mostrou a sua verdadeira.
          O Senhor ensinou-nos o Pai-Nosso como modelo de autêntica oração, e deu-nos uma Mãe, a Igreja, que nos ajuda a rezar. A Igreja recebeu um enorme tesouro de orações da Sagrada Escritura, e ao longo dos séculos surgiram também, dos corações dos fiéis, inúmeras orações que ns permitem renovar sempre o modo como nos dirigimos a Deus. Rezando com a nossa Mãe, a Igreja, aprendemos a rezar (3).
          “Parece-me, pois, certo que se avizinham tempos difíceis para a Igreja. A crise autêntica ainda não começou. É preciso contar com futuros grandes abalos. Mas também estou completamente seguro de que a Igreja permanecerá até o fim: não a Igreja do Culto político. [...] mas a Igreja da fé. Se não atualizamos a nossa fé todos os dias, se ela se enfraquecer e se converte em algo que não é fundamental na vida, então começam todos esses problemas”, afirma Bento XVI.
          “A fé, dom do Pai que suscita o abandono de si mesmo ao Filho Jesus, introduz na vida de comunhão com Deus e permite o ingresso do fiel na Igreja”, diz Bento XVI (4).
           O nosso amado e queridíssimo Pastor Universal é um exemplo abissal de zelo pela Igreja, amor ao Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de estudioso profundo. É a sublime referência para nossa juventude!

Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Instituto Teológico Bento XVI
Sociólogo em Ciência da Religião
Pesquisador do CAEEC (Área Pós-Graduação)


Notas

(1)  L’osservatore Romano, 09/06/2012, p. 1.
(2)  L’osservatore Romano, 26/05/2012, p. 3.
(3)  Blanco, Pablo. Joseph Ratzinger: uma biografia. São Paulo: Quadrante, 2005, pp. 162 e 188.
(4)  L’osservatore Romano, 23/06/2012, p. 7.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

SANTO DO DIA

SANTO AGOSTINHO

Conheça um pouco da vida de santo Agostinho ouvindo está música da Ir. Kelly Patrícia que tem como letra a oração "Tarde te Amei", de Santo Agostinho, contida em sua obra: Confissões, X Livro, 38.



 


"Ó eterna verdade
Verdadeira caridade
Tu és o meu deus
Por ti suspiro dia e noite
Desde que te conheci
E mostraste-me então quem eras
Iradiastes sobre mim a tua força
Dando-me o teu amor"
 
Santo Agostinho,
Rogai por nós!

IGREJA E POLÍTICA - Temas de Doutrina Social da Igreja II

Na segunda postagem desta série vemos a discussão sobre a importância da família:


2. A PROMOÇÃO DA FAMÍLIA
 
A família é o primeiro lugar no qual a pessoa tem a possibilidade de crescer, realiza sua humanidade, encontra terreno para o seu pleno desenvolvimento. A família nasce da liberdade das pessoas e corresponde ao desígnio de Deus. O amor humano, vivido na plena reciprocidade de afetos e de responsabilidade, alcança sua plenitude quando se funda no sacramento do matrimônio e dá vida a um vínculo entre o homem e a mulher que se amam, que tem dimensão pública, estável, fiel, é aberto a gerar vida e a acolhê-la, protegido pela indissolubilidade, alimentado pela presença de Jesus Cristo morto e ressuscitado. A família expressa a maior cooperação entre os sexos e entre as gerações, pois seus membros vivem o dom sincero de si até com sacrifício próprio para o bem do outro, imitando Jesus que se doa a nós até o fim, experimentando a mais intensa comunhão entre pessoas, conforme a imagem da Santíssima Trindade. Por isso, a família difunde no seu interior e ao seu redor um clima de cuidados e de solidariedade, constituindo assim o maior recurso para a pessoa e para a sociedade. A Igreja se preocupa com a forte tendência da cultura atual que não mais valoriza o dom de si para o bem do outro, antes, dá o privilégio ao bem estar individual, até mesmo com sacrifício de outros, como documenta a decisão do STF que privilegia o bem estar da mãe, sacrificando a vida do seu bebê portador de anencefalia. Esta tendência transborda os limites jurídicos, torna-se mentalidade comum e está na origem da maioria dos conflitos familiares, das agressões, das violências, do descaso. A família constrói um estilo de vida que promove a solidariedade e a paz, e isto é de interesse  de toda a sociedade. Por isso, ela merece ser protegida e não descaracterizada pelo Estado como acontece quando qualquer união com base afetiva é a ela equiparada, mesmo faltando as características que a identificam.
 
 
Continuaremos nossa leitura desta Carta de Dom Petrini amanhã.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

IGREJA E POLÍTICA - Temas de Doutrina Social da Igreja



Caros amigos,

Encontrei uma interessante Carta Circular de Dom Petrini sobre:

"Critérios para a participação política dos cristãos"

Para que haja uma dinâmica própria destes meio comunicação apresentarei a Carta em 5 etapas (Introdução e 1ª parte, 2ª parte, 3ª e 4ª parte, 5ª parte e considerações finais. Espero que todos gostem, e que sejam frutíferas as palavras de ensinamento de Dom Petrini. Vamos lá!



Introdução: 
ELEIÇÕES MUNICIPAIS – 2012

As eleições municipais se aproximam e, com elas, um dos mais importante exercício de cidadania, o voto. Por isso a Diocese de Camaçari [vale ressaltar a relevância nacional], a partir da orientação apresentada pela Doutrina Social da Igreja, que tem a tarefa específica de orientar os cristãos para julgar a situação social, política e econômica no qual estão inseridos, apresenta aos membros das famílias brasileiras, em especial as católicas, alguns critérios de vida e família na escolha dos candidatos. 



1. O primado da pessoa diante do Estado e da sociedade. 

Desde o início da Doutrina Social da Igreja, com a Rerum novarum (1891), a pessoa é considerada não como um apêndice da sociedade, uma célula de um órgão maior, mas como algo que tem uma prioridade absoluta. A prioridade da pessoa é dada pela sua própria consistência: a raiz última da dignidade da pessoa é que cada ser humano é imagem e semelhança de Deus, é relação com o Mistério criador do qual depende. Por isso, cada pessoa tem uma dignidade inviolável, a cada pessoa é devido um respeito sagrado, desde a sua concepção até o término natural de sua vida. Por esse motivo a igreja considera atraso de vida e retorno à barbárie tudo o que ofende a dignidade e destrói a pessoa, desde o aborto até o uso de células tronco embrionárias, o trabalho escravo, a fome e a violência, as diversas formas de agressão e a eutanásia.






Santo do Dia


Santa Mônica





Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou -- segundo o costume da época e local -- como esposa de um jovem chamado Patrício.

Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". 

Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: "Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer". 

Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade". 




Santa Mônica, rogai por nós!



sábado, 25 de agosto de 2012

Aniversariante


Wagner Souza

Caro irmão...
Parabéns por este dia tão especial!!!

Celebrar a vida é celebrar o dom maior de Deus por nós!!!
Por isso, queremos juntos louvar a Deus pelo dom de sua vida.
Cada irmão é único, juntos aprendemos e crescemos nesta caminhada vocacional.


Que tu possas cada vez mais crescer para Deus em comunidade!!!
Que Deus te abençoe hoje e sempre!!!
Felicidades!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“A GRANDEZA DO CRER”

Em artigo publicado no L'Osservatore Romano, com o título de “A grandeza de crer”, dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, recorda várias intervenções de Bento XVI que são de grande atualidade.

O arcebispo afirma que “não se pode falar de Fé como se tratasse de fórmulas químicas sabidas e decoradas à memória. Sem dúvida, se falta a força da opção sustentada por confrontação com a verdade sobre a própria vida, tudo se racha. A força da Fé é a alegria de um encontro com a pessoa viva de Jesus Cristo que transforma a vida. Saber dar razão a isso, permite aos crentes serem novos evangelizadores em um mundo que muda”.
 
A coerência entre aquilo que se crê e a vida diária é lembrada por dom Fisichella, uma vez que vivemos em uma época em que os modelos e exemplos a seguir são cada dia mais necessários. Os jovens de hoje procuram seguir alguém. Esse alguém, com maiúscula, é Jesus Cristo, mas, também é verdade que eles O seguirão com mais facilidade na medida em que seus discípulos sejam críveis.

“O mundo contemporâneo - afirma o arcebispo - tem fome de testemunhos. Sente uma necessidade vital de testemunhos porque procura coerência e lealdade”, pois, - conclui ele -, “uma fé que suporta as razões do coração é mais convincente, porque contém a força da credibilidade. Assim, o desafio é poder conjugar a fé vivida com sua inteligência e vice-versa”.

Saber raciocinar aquilo que se crê e manifestar as razões pelas quais se crê é sem dúvida umas das tarefas pendentes em muitos cristãos. Porque, como bem assinala dom Fisichella, “sem uma sólida reflexão teológica capaz de apresentar as razões de crer, a opção do crente é fraca. Fica numa repetição de fórmulas ou de celebrações, porém não mantém a força da convicção. Não é só uma questão de conhecimento de conteúdos, mas de liberdade”.
 
Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nossa Senhora Rainha




Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu intercede pelas almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora , desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria."

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!


FONTE: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=22&mes=8
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Creio que expressa bem a memória de hoje uma canção do Pe. Zezinho:


Senhora E Rainha

O povo te chama de Nossa Senhora 
Por causa de Nosso Senhor 
O povo te chama de Mãe e Rainha 
Porquê Jesus Cristo é o Rei do céu 
E por não ti ver como desejaria 
Te vê com os olhos da fé 
Por isso ele coroa a tua imagem Maria 
Por seres a mãe de Jesus 
Por seres a mãe de Jesus de Nazaré 
Como é bonita uma religião 
Que se lembra da mãe de Jesus 
Mais bonito é saber quem tu és 
Não és deusa, não és mais que Deus 
Mas depois de Jesus, o Senhor 
Neste mundo ninguém foi maior
Aquele que lê a palavra Divina 
Por causa de Nosso Senhor 
Já sabe que o livro de Deus nos ensina 
Que só Jesus Cristo é o intercessor 
Porém se podemos orar pelos outros 
A Mãe de Jesus pode mais 
Por isto te pedimos em prece oh! Maria 
Que leves o povo a Jesus 
Porquê de levar a Jesus entendes mais 
Como é bonita uma religião 
Que se lembra da mãe de Jesus 
Mais bonito é saber quem tu és 
Não és deusa, não és mais que Deus 
Mas depois de Jesus, o Senhor 
Neste mundo ninguém foi maior 
 
 
Fonte: http://www.vagalume.com.br/padre-zezinho/senhora-e-rainha.html
 
 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

UM SANTO ADMIRÁVEL

SÃO PIO X


Nasceu em 2 de junho de 1835 em Riese, Diocese de Treviso, Venesa , Áustria (hoje Itália)  com o nome de Giuseppe Melchiorre Sarto.
 
Filho de Giambattista Sarto um sapateiro e Margarida Sanson. Viveu uma infância pobre com oito irmãos. Sentiu o chamado para o sacerdócio em sua juventude e estudou no Seminário de Pádua e ficou conhecido como um excepcional estudante.
 
Foi ordenado pelo Beato Giovanni Antonio Farina em 18 de setembro de 1858. Mais tarde indicado Arcebispo de Salzano de 1867. Cardeal em 12 de junho de 1893. Patriarca de Veneza em 15 de junho de 1893. Eleito 257º papa em 4 de agosto de 1903, tomando o nome de Pio X.

Notável teólogo, emitiu vários decretos e comungava freqüentemente. Destruiu os últimos vestígios do Jansenismo* por advogar comunhões freqüentes até mesmo diárias. Reformou a liturgia e promoveu simples e claras homilias. Revisou o Breviário e o ensino do catecismo. Trouxe o canto gregoriano para a Igreja. Combateu  a Teologia chamada de “Modernismo”  que denunciava com a “soma de todas as heresias”. Reorganizou a Cúria Romana, o órgão administrativo da Igreja. Trabalhou contra o antagonismo entre a Igreja e o Estado. Iniciou a codificação das Leis canônicas. Promoveu a leitura da Bíblia  que, segundo ele, deveria ser lida por todos da fé. Ajudou e incentivou as missões no estrangeiro.
 
Sempre dizia:  “Eu nasci pobre, eu vivi pobre e eu desejo morrer pobre”. 

Ele facilitou aos doentes a comunhão dispensando para eles o jejum exigido na época. Alem disto é considerado o padroeiro da Primeira Comunhão porque decretou que as crianças deveriam comungar tão logo alcançassem a idade da discrição  e do discernimento do certo e do errado.  É chamado o Papa da Eucaristia.

Faleceu em 20 de agosto de 1914 na Cidade do Vaticano de causas naturais, agravadas com suas terríveis preocupações com o início da Primeira Guerra Mundial. Enterrado no altar da capela da Representação, na Basílica de São Pedro. Beatificado em 3 de junho de 1951 e canonizado em 29 de maio de 1954 pelo papa Pio XII.


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* Movimento criado pelo bispo holandês de Ypres, Cornellius Jansenius (Jansen), no século XVII. Este movimento, derivado do Cristianismo, baseou-se numa doutrina que contemplava a conciliação da liberdade humana com a graça emanada por Deus. Esta doutrina nasceu de uma interpretação livre dos escritos de Santo Agostinho feita por Jansenius na sua obra "Suma Agustinus seu doctrina S. Agostini de humanae naturae sanitae, aegritudine, medicina adversus Pelagianos et Massilienses" (publicada em 1640). Defendia o Jansenismo que a graça seria concedida através da predestinação, contrariando a teoria de que seriam as ações tomadas de acordo com o livre-arbítrio característico ao ser humano que faria recair sobre si (ou não) a graça divina. De igual forma, considerava o Jansenismo que o pecado original inclinou o género humano para o Mal. A contrição pelos pecados cometidos e a comunhão tinham de ser realizados com a alma completamente pura e arrependida, o que diminuía a frequência com que eram realizados estes sacramentos. (In: http://www.infopedia.pt/$jansenismo)
 

Fonte: http://www.cademeusanto.com.br/sao_piox.htm

 

domingo, 19 de agosto de 2012

Aniversariante

Com grande alegria celebramos hoje o aniversário de mais um irmão...

Ewerton Matias

Por isso, queremos deseja-lo muitas felicidades!
E também força na caminhada, a fim de que possa sempre trilhar o designios de Deus com alegria, dedicação e vontade de crescer sempre mais em "sabedoria e graça"!

Caro irmão... Deus te abençoe hoje e sempre! Saiba que nos alegramos pelo dom de sua vida!


Vocação Religiosa





Dia da Vocação Religiosa;


O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses
dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem:
a) Como testemunhas radicais de Jesus Cristo;
b) Como sinais visíveis de Cristo libertador;
c) A total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs;
d) A total partilha dos bens;
e) O amor sem exclusividades;
f) A consagração a um carisma específico;
g) Numa comunidade fraterna;
h) A dimensão profética no meio da sociedade;
i) Assumem uma missão específica;

Todos, na Igreja, são consagrados no Batismo e na Confirmação, mas o ministério ordenado e a vida consagrada supõem cada qual, uma distinta vocação e uma forma específica de consagração, com vista a uma missão peculiar. Para a missão dos leigos é fundamento adequado a consagração batismal e crismal, comum a todos os membros do Povo de Deus. Os ministros ordenados, além dessa consagração fundamental, recebem também a da Ordenação, para continuar no tempo o ministério apostólico. As pessoas consagradas, que abraçam os conselhos evangélicos, recebem uma nova e especial consagração que, apesar de não ser sacramental, as compromete a assumirem — no celibato, na pobreza e na obediência — a forma de vida praticada pessoalmente por Jesus, e por Ele proposta aos discípulos.
O dever missionário das pessoas consagradas tem a ver primeiro com elas próprias, e cumprem-no abrindo o seu coração à ação do Espírito de Cristo. O seu testemunho ajuda a Igreja inteira a lembrar-se de que em primeiro lugar está o serviço gratuito de Deus, tornado possível pela graça de Cristo. As pessoas consagradas serão missionárias, antes de mais, aprofundando continuamente a consciência de terem sido chamadas e escolhidas por Deus, para quem devem, orientar toda a sua vida e oferecer tudo o que são e possuem, libertando-se dos obstáculos que poderiam retardar a resposta total de amor. Desta forma, poderão tornar-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. Também o seu estilo de vida deve fazer transparecer o ideal que professam, propondo-se como sinal vivo de Deus e como persuasiva pregação, ainda que muitas vezes silenciosa, do Evangelho.
FONTE:
Facebook de Aline Leite

— com Frei Pedro Neto

Solenidade

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora





Hino
De sol, ó Virgem, vestida,
de branca lua calçada;
de doze estrelas-coroas
Coroada.

A terra toda te canta,
da morte Dominadora.
No céu a ti temos, todos,
Protetora.

Fiel, conserva os fiéis,
procura a ovelha perdida.
Brilha na treva da morte,
Luz e Vida.

Ao pecador auxilia,
ao triste, ao fraco e ao pobre.
Com o teu manto materno
Todos cobre!

Louvor à excelsa Trindade.
Que dê a coroa a quem
ele fez Mãe e Rainha
nossa. Amém.