segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SANTO DO DIA

Hoje, 28 de Janeiro, é dia de Santo Tomás de Aquino. O Aquinate é uma personalidade do século XIII que, ainda hoje, tem muito a dizer para a Igreja e para os que se põem no seguimento de Cristo. O que mais me causa admiração na figura desse frade não é tanto a fineza de seu pensamento, mas sobretudo sua fidelidade a Cristo e Sua amada Esposa, a Igreja.

Gilbert Keith Chesterton ao escrever a biografia de São Francisco de Assis e de Santo Tomás de Aquino diz a respeito desse último: "Era um rapaz grande, pesadão e calmo, e tão calado que só abria a boca para perguntar repentinamente, de modo explosivo, ao professor: ‘O que é Deus? ’ A resposta não foi registrada, mas é provável que quem fez a pergunta tenha continuado a se preocupar em encontrá-la por si mesmo.”

[G.K. Chesterton - biografia de São Francisco e Santo Tomás de Aquino]



Por: Sem. Thales Maciel

FELIZ ANIVERSÁRIO



Hoje queremos desejar muitas felicidades ao nosso querido amigo 
Paulo José Espindola!

Que Deus possa abençoar sempre mais sua vocação,
afim de que discernindo a vontade de Deus em sua vida você possa 
ser sempre mais realizado em seus projetos!

Ao celebrar esta data tão importante, desejamos realmente muitas felicidades,
afinal, cada seminarista se alegra com o dom da vida daqueles que formam uma comunidade
que caminha pra bem servir a Deus e à Igreja.

Neste ano Paulo ingressará no Curso de Filosofia, 
rezamos desde já para que esta nova etapa de formação 
seja muita abençoada, 

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por ti!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

PARABÉNS MONSENHOR LUIZ CARLOS TAVARES !!!


Na foto: à esquerda concelebra Mons. Luiz Carlos Tavares (ainda não havia recebido o título),
 preside a eucaristia Dom Benedito Beni, e ao lado direito Pe. Valdecy Ferraz.


No dia 20 de janeiro de 2013, nossa Diocese recebeu a feliz notícia que o Santo Padre o Papa Bento XVI concedeu o Título de Monsenhor ao Padre Luiz Carlos Tavares, da Paróquia Senhor Bom Jesus em Cruzeiro – SP, por ocasião dos seus 25 de ministério sacerdotal.
 Este título denominado “Capelão de Sua Santidade”, consiste em um reconhecimento da Igreja Universal pelos trabalhos prestados à Igreja e ao povo de Deus. Mas, infelizmente muitos não têm conhecimento da importância deste título concedido aos presbíteros da Igreja. Pouco se sabe sobre sua origem e significado. Então, surgiu à oportunidade de escrever um pequeno artigo sobre este assunto abordando sua história na Igreja, os procedimentos de indicação e nomeação, e os graus pertencentes a este título.




O Título de Monsenhor: sua história, definição e graus.
                                            
                                                                     Sem. Thales Nogueira Pereira Nascimento
                                                                                              2º Teologia

1.1  História

O termo Monsenhor surgiu há muito tempo, desde o período em que o papado tinha sua sede em Avinhão, na França do século XIV.
 Portanto, os bispos eram chamados nesta região de “Mon seigner”, ou seja, “meu senhor”. Os presbíteros que trabalhavam na corte do Papa, também recebiam certos privilégios concedidos pela Igreja, bem como membros de órgãos jurídicos vinculados ao Papado. Os privilégios que eram concedidos a estes presbíteros eram a utilização de insígnias espiscopais, ou seja, em alguns casos, o uso do anel e da cruz peitoral, solidéu e até mesmo o uso da mitra.
            Com o passar dos anos foram sendo organizados vários títulos de monsenhor chegando a totalizar quatorze graus. O Papa Paulo VI em Motu próprio datado de 28 de março de 1968, chamado Pontificalis Domus, reduz a três os títulos de monsenhor. São eles, Protonotário Apostólico Numerário (ou Supranumerário), Prelado de Honra e Capelão de sua Santidade, abolindo assim, alguns privilégios. Portanto, também, ficou definido no Motu próprio de Paulo VI que, os monsenhores são considerados membros da Família Pontifícia, juntamente com os leigos que são nomeados unicamente pelo Romano Pontífice.
            Em alguns países como a Itália, os bispos e arcebispos recebem o tratamento de “Monsignore”, um exemplo “Monsignore Filippo Santoro, Arcivescovo di Taranto” (Monsenhor Filippo Santoro, Arcebispo de Taranto). Também, os sacerdotes que estão para receber a Ordenação Episcopal devem ser chamados desde o dia de sua nomeação pública até o dia de sua ordenação de Monsenhor. Em caso de Sede Vacante na Igreja Particular, o então eleito Administrador Diocesano recebe o tratamento de Monsenhor “Capelão de Sua Santidade”, enquanto ocupar este cargo, tendo o privilégio de usar a batina preta com faixa e botões violáceos.

1.2  Definição

O Título de monsenhor é conferido somente pelo Romano Pontífice, e trata-se de um título honorífico de distinção. Geralmente este título é concedido a um presbítero do clero secular, ou seja, incardinado em uma Igreja Particular (Diocese ou Arquidiocese). O Ordinário Local (Bispo) faz a indicação dos presbíteros de sua diocese através da Nunciatura Apostólica, enviando-lhe os nomes e as respectivas biografias dos candidatos. Portanto, o Santo Padre, confere o título ao sacerdote. O número de monsenhores não pode ultrapassar de 10% do número de presbíteros incardinados na Diocese.
Assim, recebida a distinção, a Secretaria de Estado da Santa Sé emite um certificado com o grau do título. Portanto, trata-se de um título honorífico, ou seja, de homenagem e reconhecimento ao sacerdote que desempenhou bem seus serviços à Igreja no decorrer de seu ministério. Não se trata de um cargo eclesiástico ou um grau do sacramento da Ordem, pois continua sendo presbítero da Igreja assim como os demais, mas com uma distinção de reconhecimento da Igreja, possuindo privilégios conforme o grau do título que lhe foi concedido.

1.3 Graus do título de “Monsenhor”

a)      PROTONOTÁRIO APOSTÓLICO: Primeiramente este título é concedido aos presbíteros que são membros da Cúria Romana. Também é concedido pelo Papa juntamente com seus privilégios a um sacerdote que mora fora de Roma.
PRIVILÉGIOS: Batina preta com botões vermelhos e faixa violácea, barrete preto com borla vermelha.  Nas liturgias, batina violácea com faixa e sobrepeliz, manteleta e o barrete.
NUMERÁRIOS: Responsáveis por documentos papais são atualmente em seis prelados.
SUPRANUMERÁRIOS: Título meramente honorífico a um presbítero que habita fora de Roma, um exemplo próximo, o fundador dos Arautos do Evangelho Mons. João S.Scognamiglio ScognamiglioClá Dias, que também, é Cônego do Cabido Liberiano da Basílica de Santa Maria Maior.


VESTIMENTAS DE UM PROTONOTÁRIO APOSTÓLICO (Numerário ou Supranumerário).


                                                                                         


b) PRELADO DE HONRA DE SUA SANTIDADE: (Anteriormente chamado de Prelado Doméstico). Este título sempre esteve ligado à corte do Papa, exemplo os Cerimoniários Pontifícios, o Maestro da Capela Pontifícia “Sistina”, entre outros ofícios. Também pode ser conferido a um sacerdote que esteja fora de Roma incardinado em uma Igreja Particular, assim solicitado pelo Ordinário Local. É necessário, que o presbítero possua ao menos 45 anos de idade e 10 de sacerdócio para ser agraciado com o título.
PRIVILÉGIOS: Batina preta com botões vermelhos e faixa violácea, barrete simples de padre (pouco usado). Nas liturgias Batina violácea com faixa e sobrepeliz.


             VESTIMENTAS DE UM PRELADO DE HONRA DE SUA SANTIDADE






















c)      CAPELÃO DE SUA SANTIDADE: (Chamado anteriormente de Camareiro Secreto). Este título é bem presente nas dioceses, pois são concedidos aos presbíteros, que por muitos anos, dedicaram seu ministério sacerdotal na Igreja Particular à qual estão incardinados. Principalmente ao zelo às almas, e na fidelidade ao Romano Pontífice. Em algumas circunstâncias pode ser concedido a um presbítero que celebra seu Jubileu Sacerdotal (25 anos, 50 anos). Não possuí autoridade canônica.
PRIVILÉGIOS: Batina preta, faixa e botões violáceos e barrete com borla violácea. Nas liturgias somente barrete e sobrepeliz.


VESTIMENTAS DE UM CAPELÃO DE SUA SANTIDADE
        

                                 


Observação Importante: Quando afirmo “Nas liturgias” (somente participação), consiste quando o presbítero agraciado com o título não concelebra ou não preside a celebração, mas participa juntamente com a assembléia. Do contrário, ele utiliza os paramentos próprios da celebração (Alva, Estola, Cíngulo, Casula, Barrete ou Capa Pluvial no caso da Celebração da Liturgia das Horas, entre outras celebrações). Esta observação se baseia para todos os graus do título.


REFERÊNCIA

- Carta Apostólica em forma de Motu Proprio, Pontificalis Domus, de Sua Santidade o Papa Paulo VI, de 28 de março de 1968.
- Disponível no site www.vatican.va, em italiano.


Agradeço a oportunidade e espero ter contribuído no esclarecimento desta questão, Obrigado e um Grande Abraço a Todos!!!!


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Pastoral dos Surdos

PASTORAL DOS SURDOS
"BOM PASTOR"

   Neste último domingo, dia 20 de janeiro, uma pastoral pouco conhecida, mas de grande importância completou um ano de atividades pastorais na Paróquia São Sebastião em Cachoeira Paulista. Referimos-nos aqui, à Pastoral dos Surdos “Bom Pastor”.

Vendo a importância das atividades dessa pastoral, nossa equipe sentiu-se impulsionada a apresentar a você que nos acompanha, esse meio de evangelização que acaba sendo também um grande serviço de inclusão social presente em nossa Diocese.

A pedido de nossa equipe, Jafhy coordenador ouvinte dessa pastoral, nos explica um pouco do que se trata e qual o objetivo dessa ação pastoral:



“Avancemos para águas mais profundas”



Essa foi a frase de nosso amado pastor Dom Beni, bispo da Diocese de Lorena, ao acolher o projeto da Pastoral dos surdos “Bom Pastor”, a primeira pastoral de surdos da Diocese de Lorena que se faz presente e ativa na paróquia de São Sebastião em Cachoeira Paulista – SP, onde é pároco o Mons. Luiz Carlos Correia Barbosa.

A pastoral dos surdos tem como objetivo proporcionar aos surdos a possibilidade de um encontro pessoal com Cristo, de experimentar a graça por meio dos Sacramentos levá-los a conhecer a doutrina da igreja católica oferecendo acompanhamento devido na vocação. Possibilitando aos surdos o encontro e a descoberta de sua vocação dentro da igreja. Visto que se faz necessária a inserção dos mesmos dentro das comunidades de fé, vencendo o empecilho da comunicação. Por esse motivo uma grande ferramenta utilizada é a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Na paróquia de São Sebastião em Cachoeira Paulista o trabalho vem acontecendo há um ano desenvolvendo as seguintes atividades pastorais:

- Catequese;

- Preparação para Confissão;

- Interpretação de missas e encontros (de formação e encontros de jovens);

- Aulas de libras para membros da comunidade;

E outros trabalhos pastorais que vem aprimorando e edificando a fé da pessoa surda e também dos ouvintes, tornando-os discípulos e missionários e servidores da Palavra de Deus.

Um sinal visível da eficácia de Deus em nossa comunidade por meio dos trabalhos desenvolvidos é ver os surdos participando de missas e servindo a igreja auxiliando nas celebrações eucarísticas como acólitos.
Seguindo sempre os passos do Cristo Bom Pastor:


“Em nossas humildes mãos queremos levar a riqueza do evangelho. Nosso ser que sinaliza a beleza de Deus para esses irmãos tão necessitados de uma mensagem de amor e acolhida”. (Projeto Pastoral Bom Pastor)

Fontes: Pastoral dos Surdos Bom Pastor
Por: Jafhy Borges / Coordenador Ouvinte

     Neste ano tivemos a possibilidade de conhecer e acompanhar de perto o trabalho dessa importante pastoral. Pastoral que tem sido uma grande ferramenta de evangelização na paróquia em que se encontra presente. Atualmente a Pastoral dos surdos “Bom Pastor” atua apenas na paróquia de São Sebastião. 
   Seria de grande valia para nossa Diocese se outras paróquias abrissem as portas para esse novo meio de evangelização, possibilitando aos surdos a experiência de uma vida comunitária ativa e participativa. Pois, por meio do trabalho dessa pastoral as pessoas com deficiência auditiva também se descobrem como membros de uma comunidade de fé, que os acolhem, os amam e que reconhecem seu valor.

   Certa vez, um dos membros dessa pastoral postou um trecho de um salmo que dizia “bendito seja o senhor de Israel que adestrou minhas mãos para a luta e os meus dedos treinou para a guerra”. 
Acredito que os membros do Bom Pastor conseguem ultrapassar os limites físicos não somente com a LIBRAS, mas certamente com o carinho, amor e dedicação que tem por aqueles que os procuraram com sede de Deus. Hoje, com toda segurança posso afirmar que esse projeto vem do coração bondoso e misericordioso de Deus, que abraça a todos seus filhos.

  Muitos evangelizam com palavras, outros cantando, outros escrevendo, mas a pastoral dos surdos transformou um meio de inclusão social em uma grande ferramenta de Evangelização.

Parabéns por esse trabalho realizado com tanta dedicação e amor! A Igreja é grata pela dedicação para com aqueles que necessitam.

Por: Sem. Diego Novaes

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Vivenciando o Ano da Fé


A seguir, o interessante texto "O Credo do povo de Deus" de Dom Demétrio Valentini, Bispo de Jales (SP),  o texto apresenta uma leitura do Ano da Fé promulgado em 1967, por Paulo VI, vale a pena conferir!



O Credo do povo de Deus

Estamos em pleno Ano da Fé. Ele teve seu início oficial no dia 11 de outubro de 2012, data que celebrava os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. E tem seu término estabelecido para o domingo de Cristo Rei de 2013, que neste ano vai cair no dia 24 de novembro.

Um ano que promete muitas iniciativas, em vista desta proposta de fazermos dele um “Ano da Fé”. Mas o interessante é que recentemente já tivemos outro “ano da fé” realizado logo depois que terminou o Concílio.
Aquele foi proposto pelo Papa Paulo VI. Tinha como motivação a celebração do martírio de São Pedro e São Paulo em Roma.

O martírio dos dois maiores Apóstolos aconteceu nas proximidades do ano 67 de nossa era. Daí a data daquele “Ano da Fé”, colocado entre as festas de São Pedro e São Paulo, entre o 29 de junho de 1967 e 29 de junho de 1968.

Daquele primeiro “Ano da fé” a Igreja recebeu uma herança muito preciosa. Trata-se do “Credo do Povo de Deus”, elaborado por Paulo VI, e professado por ele no dia do encerramento do Ano da Fé, em 1968.

Foi louvável o esforço do Papa de colocar dentro de uma sequência harmoniosa, todas as verdades reveladas por Deus, colocadas para o nosso conhecimento, e propostas para o nosso consentimento. Assim, através de uma profissão clara e detalhada, Paulo VI formulou a crença cristã em Deus Trindade, destacando as verdades ao alcance da Igreja sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo. Mas explicitando também as verdades sobre Maria, sobre a Igreja, sobre a nossa realidade de pecadores envolvidos pelas consequências do pecado humano, mas chamados à santificação pela ação da graça de Deus revelada em Jesus Cristo, e levada em frente pelo ministério da Igreja.

Este “credo”, professado solenemente pelo Papa Paulo VI, ficou conhecido como o “Credo do Povo de Deus”.Com este título se retoma a afirmação central do Concílio, que identificou a realidade e a missão da Igreja em termos de “povo de Deus”, no contexto da visão bíblica que é sintetizada nas palavras do Profeta Jeremias; “Eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo”.

Será certamente útil conferir este “Credo do Povo de Deus”, na sequência que ele próprio destaca, para percebermos a riqueza de verdades que Deus nos revelou, e o desafio de conhecê-las bem e professá-las de maneira consciente e comprometida.

Em todo o caso, é uma boa proposta iniciarmos o novo ano, guiados pelo “Credo do Povo de Deus”.

FONTE: http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-luiz-demetrio-valentini/11133-o-credo-do-povo-de-deus



Se você quer conhecer o texto de Paulo VI (na conclusão do Ano da Fé) na íntegra, acesse o site do Vaticano pelo link: http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/motu_proprio/documents/hf_p-vi_motu-proprio_19680630_credo_po.html. Quanto mais acrescentarmos à nossa Fé, buscando conhecimentos, melhor estaremos vivenciando este tempo abençoado proposto por nossa Igreja!

Por: Equipe do Blog

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

domingo, 13 de janeiro de 2013

Evangelho do Dia

DOMINGO DO BATISMO DO SENHOR


Naquele tempo, 15 o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16 Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.
21 Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu 22 e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”. Palavra da Salvação.

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No batismo de Cristo
o mundo é santificado,
os pecados são perdoados:
na água e no espírito que 
nos tornamos novas criaturas.

(Youcat)

sábado, 12 de janeiro de 2013

JMJ - Hino Oficial


     O hino "ESPERANÇA DO AMANHECER" fará parte da história desta juventude que se prepará para neste ano receber o Papa Bento XVI no Rio de Janeiro. A fim de divulgar o Hino de modo abrangente a Equipe da JMJ que está organizando o evento já está dispondo a letra, áudio, cifras e mais recentemente a partitura do mesmo para fazê-lo conhecido entre os jovens das mais diversas regiões do Brasil.

     Se você é ligado em Música veja só o clip "Esperança do Amanhecer", produzido pela arquidiocese do Rio de Janeiro:



Cristo nos convida:
"Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia:
"Sejam missionários!"


       Que este refrão seja conhecido nas nossas comunidades, afim de mostrarmos ao mundo nossa alegria de como Igreja Católica podermos juntos cantar: "Sou marcado desde sempre com o sinal do Redentor...", e assim sejamos jovens verdadeiramente de Deus, dispostos a seguir Jesus!

    Para conhecer melhor o Hino "Novo Amanhecer" acesse o link: http://www.rio2013.com/pt/a-jornada/hino - Lá você encontrará todo o material necessário para aprender a música! Ajude a divulgar, assim você estará colaborando com a JMJ, que "tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo."


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Homilia da Missa da Epifania feita por Bento XVI - Comentário CNBB




“Os bispos sejam humildes e corajosos diante dos dogmas intolerantes do agnosticismo” 
diz o Papa Bento XVI
   
A Epifania é a manifestação "da bondade de Deus e do seu amor pelos homens": foi o que afirmou o Papa na missa por ele presidida na manhã deste domingo, 6 de janeiro, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na Solenidade da Epifania do Senhor.

Durante a celebração, o Pontífice fez a ordenação de quatro novos bispos: dom Georg Gänswein, secretário particular de Bento XVI e prefeito da Casa Pontifícia; dom Vincenzo Zani, secretário da Congregação para a Educação Católica; e os núncios apostólicos, dom Fortunatus Nwachukwu e dom Nicolas Thevenin.

Na homilia, o Papa convidou os bispos a imitarem os Magos, homens que partiram rumo ao desconhecido, "homens inquietos movidos pela busca de Deus e da salvação do mundo; homens à espera, que não se contentavam com seus rendimentos assegurados e com uma posição social provavelmente considerável, mas andavam à procura da realidade maior".

"Talvez fossem homens eruditos – continuou o Santo Padre –, que tinham grande conhecimento dos astros e, provavelmente, dispunham também duma formação filosófica; mas não era apenas saber muitas coisas que queriam; queriam, sobretudo, saber o essencial, queriam saber como se consegue ser pessoa humana. E, por isso, queriam saber se Deus existe, onde está e como é; se Se preocupa conosco e como podemos encontrá-Lo."

"Queriam não apenas saber; queriam conhecer a verdade acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo. A sua peregrinação exterior era expressão deste estar interiormente a caminho, da peregrinação interior do seu coração. Eram homens que buscavam a Deus e, em última instância, caminhavam para Ele; eram indagadores de Deus."

Bento XVI ressaltou deles, em particular, a coragem e a humildade da fé:
"Era preciso coragem a fim de acolher o sinal da estrela como uma ordem para partir, para sair rumo ao desconhecido, ao incerto, por caminhos onde havia inúmeros perigos à espreita. Podemos imaginar que a decisão destes homens tenha provocado sarcasmo: o sarcasmo dos ditos realistas que podiam apenas zombar das fantasias destes homens. Quem partia baseado em promessas tão incertas, arriscando tudo, só podia aparecer como ridículo. Mas, para estes homens tocados interiormente por Deus, era mais importante o caminho segundo as indicações divinas do que a opinião alheia. Para eles, a busca da verdade era mais importante que a zombaria do mundo, aparentemente inteligente."

Nessa linha, Bento XVI traçou a missão do bispo em nosso tempo: "A humildade da fé, do crer juntamente com a fé da Igreja de todos os tempos, há de encontrar-se, vezes sem conta, em conflito com a inteligência dominante daqueles que se atêm àquilo que aparentemente é seguro. Quem vive e anuncia a fé da Igreja encontra-se em desacordo também, em muitos aspectos, com as opiniões dominantes precisamente no nosso tempo".

"O agnosticismo, hoje largamente imperante, tem os seus dogmas e é extremamente intolerante com tudo o que o põe em questão, ou põe em questão os seus critérios. Por isso, a coragem de contradizer as orientações dominantes é hoje particularmente premente para um Bispo."

O Santo Padre prosseguiu traçando a missão do bispo em nosso tempo afirmando que ele te de ser valoroso:
“E esta valentia ou fortaleza não consiste em ferir com violência, na agressividade, mas em deixar-se ferir e fazer frente aos critérios das opiniões dominantes. A coragem de permanecer firme na verdade é inevitavelmente exigida àqueles que o Senhor envia como cordeiros para o meio de lobos. “Aquele que teme o Senhor nada temerá”, diz Ben Sirá (34, 14). O temor de Deus liberta do medo dos homens; faz-nos livres!"

A este ponto, Bento XVI recordou um episódio do início do cristianismo, narrado por São Lucas nos Atos dos Apóstolos, em que o sinédrio chamou os apóstolos e os flagelou. Proibindo-os de pregar o nome de Jesus, em seguida os libertou. Lucas afirma que eles foram embora cheios de alegria por terem sido julgados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus.

Como os apóstolos – prosseguiu o Pontífice –, assim os bispos, seus sucessores, "devem esperar ser, repetidamente e de forma moderna, flagelados, se não cessam de anunciar alto e bom som a Boa-Nova de Jesus Cristo; hão de então alegrar-se por terem sido considerados dignos de sofrer ultrajes por Ele. Naturalmente queremos, como os Apóstolos, convencer as pessoas e, neste sentido, obter a sua aprovação; naturalmente não provocamos, antes, pelo contrário, convidamos todos a entrarem na alegria da verdade que indica a estrada".

"Contudo o critério ao qual nos submetemos não é a aprovação das opiniões dominantes; o critério é o próprio Senhor. Se defendemos a sua causa, conquistaremos incessantemente, pela graça de Deus, pessoas para o caminho do Evangelho; mas inevitavelmente também seremos flagelados por aqueles cujas vidas estão em contraste com o Evangelho, e então poderemos ficar agradecidos por sermos considerados dignos de participar na Paixão de Cristo."

"Os Magos seguiram a estrela e assim chegaram a Jesus, à grande Luz que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem (cf. Jo 1, 9). Como peregrinos da fé, os Magos tornaram-se eles mesmos estrelas que brilham no céu da história e nos indicam a estrada", concluiu Bento XVI.
POR: CNBB



FONTEhttp://www.cnbb.org.br/site/imprensa/internacional/11104-os-bispos-sejam-humildes-e-corajosos-diante-dos-dogmas-intolerantes-do-agnosticismo-diz-o-papa


* Os grifos foram feitos pela equipe do Blog;

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Questões Políticas na Venezuela




Posicionamento da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV)
Sobre o panorâmico político e social país
Por: Sem. Gustavo Uchoa


A Igreja Católica, na pessoa de Dom Diego Padrón, Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, se pronunciou a respeito das irregularidades de alterações na Constituição do país em vista de questões políticas. Em tempos difíceis para o país que vive a incerteza do estado de saúde de seu presidente reeleito Hugo Chávez, é necessária a atenção do Episcopado venezuelano para que sejam assegurados os valores morais, e reafirme-se às autoridades a necessidade de se respeitar a Constituição que não deve ser manipulada.
Na última segunda-feira (07/01), Dom Padrón Sánchez durante a inauguração da 99º Assembleia Ordinária da CEV, dirigiu as seguintes palavras aos presentes:

"O panorama político e social, pela mesma incerteza derivada da enfermidade presidencial, permanece escuro. Escutam-se diversas interpretações sobre a norma constitucional que regula a toma de posse do Presidente para um novo período de governo” [...] "Não faria nenhum sentido as eleições do dia 7 de outubro, se não tivesse estado em função de um período diferente de governo, similar ao novo período do atual Presidente da Assembleia Nacional".

Cuidando para que se afirmem os valores da Constituição Nacional Dom Padrón cuida também de cada cidadão, cada pessoa desta nação, que não pode sujeitar-se às decisões políticas que vão contra o bem comum, caso contrário atinge-se a própria ética que rege princípios básicos de uma sociedade pautada pela democracia. Dom Padrón indicou que os bispos rejeitem "toda possível tentativa de manipulação da Constituição em favor de interesses de uma parcialidade política e em detrimento da democracia e da unidade do país". Além disso, os bispos reconhecem o mal-estar que vem sendo vivenciado entre o povo venezuelano, uma vez que as incertezas são muitas e as informações pouco claras.
                Em meio a tantas controvérsias o presidente da Conferência Episcopal Venezuelana salientou os sentimentos de solidariedade para com Hugo Chávez, apontando inclusive a postura exemplar de seus adversários políticos que tem feito manifestações solidárias ao mesmo, mostrando assim, sua postura cristã, frente ao desejo de recuperação de Chávez. Na assembleia Dom Padrón também falou sobre os problemas ainda persistentes no país como a violência, questões econômicas, entre outras a serem resolvidas.
Por fim, o Arcebispo convida os venezuelanos voltarem seus corações para Deus, fomentando o diálogo para superação de interesses particulares, a fim de que se possa obter a unidade do país, observando-se os sinais dos tempos (cf. Lc 12,54-56). "contamos com a indefectível ajuda de Deus", concluiu.



FONTES:




domingo, 6 de janeiro de 2013

Jornada Mundial da Juventude


2013
JMJ
RIO


Jovens Brasileiros
Dizem ao Mundo:


SEJA BEM-VINDO


Welcome

Bienvenido

Benvenuto

 Bienvenue

 Willkommen

歓迎


POIS NOSSO LEMA É: 

Ide e fazei discipulos entre todas as nações! 
(cf. Mt 28, 19):





EVANGELHO DO DIA




Mateus 2, 1-12.

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.
3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém.
4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:6’E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’”.
7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.
9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 
10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande.
11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.
12
Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.


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COMENTÁRIO:
Por: Sem. Gabriel Ribeiro

   Caros irmãos, diante do evangelho e de toda a liturgia da Epifania, festa da manifestação, da revelação do Senhor a toda humanidade que é representada no texto pelos magos, eis-me aqui para partilhar um pouco com vocês.     Queremos aqui nessa partilha não nos deter à veracidade dos fatos históricos e cronológicos da narração, mas à bela verdade teológica implícita nessas linhas do Evangelho.
   Podemos dividir essa narrativa de Mateus em duas partes: do vers. 1 ao 5 e do vers. 7 ao 12, sendo o vers. 6 uma mistura de citações do AT que funcionam como eixo em torno do qual se movem as duas partes.
   Na primeira encontramos a descrição das personagens e dos sinais, o menino Jesus Rei, o tirano rei, os sábios magos, o sinal do menino visto no oriente, a perturbação da cidade, a resposta da religião e da lei.
   Na segunda percebemos o tirano ardiloso, o sinal persistente do menino, a sensibilidade que causa alegria, a sensibilidade que adora e oferta, reconhece e prefigura, a sensibilidade que escolhe o melhor caminho.
   Eis o enrredo belo e sagrado desse evangelho, que para nós hoje tornar-se-á oração:

O menino Jesus Rei, pobre nascido em Belém, uma pequena aldeia 8km ao sul de Jerusalém. Rei que permanece no meio dos pobres e que sai do meio deles, rei que não é exclusivo e que desde já se manifesta a todos os que verdadeiramente estão dispostos a prestar-lhe culto. Rei que mesmo em sua aparente fragilidade de menino recém-nascido deixa perturbado o tirano, pois não vem para compactuar com o poder que gera morte e opressão. Rei buscado pelos sábios que nem faziam parte do contexto religioso daquela sociedade, sociedade esclarecida pelas escrituras, mas cega e enrijecida pelas leis e pelo poder descomprometido.
O tirano ardiloso que se preocupa a todo custo por manter-se no domínio. O sinal do menino Rei que persiste e orienta os que o buscam, corações sensíveis aos sinais de Deus que se alegram por O encontrar, corações dispostos a render sua vida em adoração ao Senhor que é A vida, corações que reconhecem seu Senhor ofertam a Ele seu melhor e por sua oferta anunciam ao mundo quem é o seu Senhor, corações que sensibilizam-se por o que lhes é mostrado e mudam o caminho.

   Esse é o segredo, o exemplo do texto quase que dispensa comentários, peçamos a Deus que nos dê a graça de aprender. Aprender que Ele é simples, que Se deixa encontrar nas coisas simples.
    Quando nosso coração não está ligado ao Dele ficamos feito o tirano Herodes e a grande cidade Jerusalém, perturbados e receosos porque Ele vem para desconcertar nossos olhares e tornar-nos mais fraternos em relação aos outros, outros esses que, as vezes, não pertencem ao mesmo “grupo” que o nosso.
    Que Ele dê a graça de aprendermos que em seu projeto de Reino todos cabem e tem lugar e que esse lugar é tomado não pelo domínio do outro, mas pelo serviço ao outro.
Que saibamos que Ele sempre estará conosco, Ele sempre nos dá sinais e nós temos que ter a percepção aguçada pela fé para reconhecê-los na singeleza com que se manifestam.
   Que a alegria do encontro com Deus nos faça melhores para outros, afinal essa experiência não se contém e é necessário que se estenda e se traduza em nosso dia a dia.
Que tenhamos, cada vez mais, o desejo de adorar, o desejo de nos dobramos ante  Deus e Sua vontade, e diante disso ofertarmos a Ele nosso melhor, nossa vida, nosso tempo servindo à Igreja e na Igreja, naquilo que nos é devido.
   Que diante do nosso cotidiano, frete às nossas limitações e intransigências, esforcemo-nos para sempre viver a graça do recomeço, da conversão, da busca do novo caminho e seremos e faremos continuamente a Epifania de Jesus acontecer.