quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ano da Fé

Quarta-feira, 31 de outubro de 2012, 13h34

Catequese de Bento XVI - A fé da Igreja - 31/10/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal e Thaysi Santos - equipe CN Notícias)

 

Fonte: Canção Nova 

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=287740



CATEQUESE
Praça São Pedro
Quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Continuamos no nosso caminho de meditação sobre a fé católica. Na semana passada mostrei como a fé é um dom, porque Deus que toma a iniciativa e vem ao nosso encontro; e assim a fé é uma resposta com a qual nós O acolhemos como fundamento estável da nossa vida. É um dom que transforma a existência, porque nos faz entrar na mesma visão de Jesus, o qual opera em nós e nos abre ao amor através de Deus e dos outros.

Hoje gostaria de dar um outro passo na nossa reflexão, partindo, uma vez mais, de algumas perguntas: a fé tem um caráter somente pessoal, individual? Interessa somente a minha pessoa? Vivo a minha fé sozinho? Certo, o ato de fé é um ato eminentemente pessoal, que vem do íntimo mais profundo e que sinaliza uma troca de direções, uma conversão pessoal: é a minha existência que recebe um ponto de viragem, uma orientação nova. Na Liturgia do Batismo, no momento das promessas, o celebrante pede para manifestar a fé católica e formula três perguntas: crês em Deus Pai onipotente? Crês em Jesus Cristo seu único Filho? Crês no Espírito Santo? Antigamente, estas perguntas eram voltadas pessoalmente àqueles quem iam receber o Batismo, antes que se imergisse por três vezes na água. E também hoje a resposta está no singular: Creio. Mas este meu crer não é resultado de uma reflexão minha, solitária, não é o produto de um pensamento meu, mas é fruto de uma relação, de um diálogo, no qual tem um escutar, um receber e um responder; é o comunicar com Jesus que me faz sair do meu “eu” fechado em mim mesmo para abrir-me ao amor de Deus Pai. É como um renascimento no qual me descubro unido não somente a Jesus, mas também a todos aqueles que caminharam e caminham na mesma via; e este novo nascimento, que inicia com o Batismo, continua por todo o percurso da existência. Não posso construir a minha fé pessoal em um diálogo privado com Jesus, porque a fé é doada a mim por Deus através de uma comunidade crente que é a Igreja e me insere assim na multidão dos crentes em uma comunhão que não é só social, mas enraizada no amor eterno de Deus, que em Si mesmo é comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é Amor trinitário. A nossa fé é verdadeiramente pessoal, somente se é também comunitária: pode ser a minha fé somente se vive e se move no “nós” da Igreja, só se é a nossa fé, a fé comum da única Igreja.

Aos domingos, na Santa Missa, recitando o “Credo”, nós nos expressamos em primeira pessoa, mas confessamos comunitariamente a única fé da Igreja. Aquele “credo” pronunciado singularmente nos une àquele de um imenso coro no tempo e no espaço, no qual cada um contribui, por assim dizer, a uma polifonia harmoniosa na fé. O Catecismo da Igreja Católica resume claramente assim: “‘Crer’ é um ato eclesial. A fé da Igreja antecede, gera, apoia e nutre a nossa fé. A Igreja é Mãe de todos os crentes. ‘Ninguém pode dizer ter Deus como Pai se não tem a Igreja como Mãe’ [são Cipriano]” (n. 181). Também a fé nasce na Igreja, conduz a essa e vive nessa. É importante recordar isso. 

No início da aventura cristã, quando o Espírito Santo desce com poder sobre os discípulos, no dia de Pentecoste – como narram os Atos dos Apóstolos (cfr 2, 1-13) – a Igreja nascente recebe a força para atuar na missão confiada pelo Senhor Ressuscitado: difundir em cada lugar da terra o Evangelho, a boa notícia do Reino de Deus, e conduzir, assim, cada homem ao encontro com Ele, à fé que salva. Os Apóstolos superam todo o medo ao proclamar isso que tinha ouvido, visto e experimentado na pessoa de Jesus. Pelo poder do Espírito Santo, começam a falar em línguas novas, anunciando abertamente o mistério do qual foram testemunhas. Nos Atos dos Apóstolos nos vem dito o grande discurso que Pedro pronuncia propriamente no dia de Pentecoste. Ele parte de uma passagem do profeta Joel (3, 1-5), referindo-se a Jesus, e proclamando o núcleo central da fé cristã: Ele que tinha beneficiado todos, que tinha sido creditado por Deus com milagres e grandes sinais, foi crucificado e morto, mas Deus o ressuscitou dos mortos, constituindo-lhe Senhor e Cristo. Com Ele entramos na salvação definitiva anunciada pelos profetas e quem invocar o seu nome será salvo (cfr At 2,17-24). Ouvindo estas palavras de Pedro, muitos se sentem pessoalmente desafiados, se arrependem de seus pecados e são batizados recebendo o dom do Espírito Santo (cfr At 2, 37-41). Assim começa o caminho da Igreja, comunidade que leva este anúncio no tempo e no espaço, comunidade que é o Povo de Deus fundado na nova aliança graças ao sangue de Cristo e cujos membros não pertencem a um determinado grupo social ou étnico, mas são homens e mulheres provenientes de cada nação e cultura. É um povo “católico”, que fala línguas novas, universalmente aberto a acolher todos, além de todos os limites, quebrando todas as barreiras. Diz São Paulo: “Aqui não há grego ou judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre, mas Cristo é tudo em todos” (Col 3,11).

A Igreja, portanto, desde o início é o lugar da fé, o lugar da transmissão da fé, o lugar onde, pelo Batismo, se é imerso no Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo, que nos liberta da escravidão do pecado, nos doa a liberdade de filhos e nos introduz da comunhão com o Deus Trinitário. Ao mesmo tempo, estamos imersos na comunhão com os outros irmãos e irmãs de fé, com todo o Corpo de Cristo, retirados do nosso isolamento. O Concílio Ecumênico Vaticano II o recorda: “Deus quis salvar e santificar os homens não individualmente e sem qualquer ligação entre eles, mas quis constituir deles um povo, que o reconhecesse na verdade e fielmente O servisse” (Cost. dogm. Lumen gentium, 9). Ao lembrar a liturgia do Batismo, notamos que, na conclusão das promessas em que expressamos a renúncia ao mal e repetimos “creio” na verdade da fé, o celebrante declara: “Esta é a nossa fé, esta é a fé da Igreja e nós nos glorificamos de professá-la em Cristo Jesus Nosso Senhor”. A fé é virtude teologal, doada por Deus, mas transmitida pela Igreja ao longo da história. O próprio São Paulo, escrevendo aos Coríntios, afirma ter comunicado a eles o Evangelho que por sua vez também ele tinha recebido (cfr 1 Cor 15,3).

Há uma cadeia ininterrupta de vida da Igreja, de anúncio da Palavra de Deus, de celebração dos sacramentos, que vem a nós e que chamamos de Tradição. Isso nos dá a garantia de que aquilo em que acreditamos é a mensagem original de Cristo, pregada pelos apóstolos. O núcleo do anúncio primordial é o evento da morte e ressurreição do Senhor, da qual brota toda a herança da fé. Diz o Concílio: "A pregação apostólica, que está expressa de modo especial nos livros inspirados, devia ser repassada com sucessão contínua até o fim dos tempos" (Constituição dogmática. Dei Verbum, 8). Deste modo, se a Bíblia contém a Palavra de Deus, a Tradição da Igreja a preserva e a transmite com fidelidade, para que os homens de cada época tenham acesso a seus vastos recursos e se enriqueçam com seus tesouros de graça. Assim, a Igreja, "em sua doutrina, em sua vida e em seu culto transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo em que acredita" (ibid.).

Finalmente, gostaria de salientar que é na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece. É interessante notar que no Novo Testamento, a palavra "santos" se refere a cristãos como um todo e, certamente, nem todo mundo tinha as qualidades para ser declarado santo pela Igreja. O que se queria indicar, então, por este termo? O fato de que aqueles que viviam a fé no Cristo ressuscitado eram chamados a se tornar um ponto de referência para todos os outros, colocando-os em contato com a Pessoa e a Mensagem de Jesus, que revela o rosto do Deus vivo. E isso vale também para nós: um cristão que se deixa guiar e plasmar pouco a pouco pela fé da Igreja, apesar de suas fraquezas, suas limitações e suas dificuldades, torna-se como uma janela aberta à luz do Deus vivo, que recebe essa luz e a transmite ao mundo. O Beato João Paulo II, na Encíclica Redemptoris missio, afirmava que "a missão renova a Igreja, revigora a fé e a identidade cristã, dá novo entusiasmo e novas motivações. A fé se fortalece se doando. "(n. 2).

A tendência, hoje generalizada, de relegar a fé ao âmbito privado, portanto, contradiz a sua própria natureza. Nós precisamos da Igreja para confirmar a nossa fé e experimentar os dons de Deus: a Sua Palavra, os sacramentos, o apoio da graça e o testemunho do amor. Assim, o nosso "eu" no "nós" da Igreja será capaz de se perceber, ao mesmo tempo, destinatário e protagonista de um evento que o supera: a experiência da comunhão com Deus, que estabelece a comunhão entre as pessoas. Em um mundo em que o individualismo parece regular as relações entre as pessoas, tornando-as sempre mais frágeis, a fé nos chama a ser povo de Deus, a ser Igreja, portadores do amor e da comunhão de Deus para todo gênero humano. (ver Constituição Pastoral. Gaudium et spes, 1). Obrigado por sua atenção.

Dom Beni faz comentário da Leitura Breve na Hora Tercia no encerramento do Sínodo dos Bispos e fala da caridade que os uniu nesse tempo.

Na última sexta-feira, dia 26, Dom Beni, nosso bispo, foi escolhido para fazer o comentário da leitura da hora Tercia do Ofício Divino, durante a Congregação do Sínodo dos Bispos.


O prelado disse que: "São Paulo foi ao mesmo tempo apóstolo, missionário, teólogo, pastor e místico. O maior missionário da Igreja. Não existe um tema da Teologia que São Paulo como teólogo não tenha tratado ao menos implicitamente. São Paulo foi um grande místico. A união do amor com Cristo, componente de sua Fé, foi de tal modo profunda, que São Paulo pode dizer: eu estou revestido de Cristo. E mais ainda: "não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim". No Capítulo XII da Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo revela-se como o teólogo da comunhão eclesial.

Neste texto da Carta aos Filipenses que escutamos, ele revela-se como pastor que cuida da comunhão de seu rebanho. Antes de escrever as palavras que acabamos de ouvir, São Paulo refere-se a sua união com Cristo e a sua união com a Igreja, corpo de Cristo, quando afirma: "pois de ambos os lados me sinto pressionado, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, pois isso é muito melhor; e sem embargo, continuar na carne é mais necessário por causa de vós" (Filipenses 1, 23-24).

Não se trata de permanecer em seu corpo físico mas no corpo da comunhão eclesial neste mundo. Ele mesmo explica: estou persuadido que permanecerei e continuarei a permanecer no meio de todos, para o progresso e alegria de vossa fé (Filipenses 1, 25).

Em seguida, São Paulo menciona seus sofrimentos por Cristo, sua luta pelo anúncio do Evangelho. Mas o que conforta a São Paulo em seu sofrimento por Cristo e pelo anúncio do Evangelho é saber que os filipenses vivem a vida cristã mantendo a caridade recíproca. Caridade que leva aos filipenses a não fazer nada por rivalidade ou por vanglória.

A caridade na comunidade consiste em ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
A comunhão eclesial consiste antes de mais nada na comunhão com Cristo. Ou seja, não é fruto de um esforço voluntário de nossa parte. É antes de mais nada, comunhão em graça. Comunhão que é fruto da Graça. A caridade, do do Espírito Santo derramado em nossos corações, é o carisma que coordena todos os demais carismas da comunidade.

A caridade leva a cada membro da comunidade a procurar sua identidade, não isoladamente, mas na relação com os outros.
A Igreja como Corpo de Cristo deve crescer até sua plenitude na eternidade. Como recordou o Santo Padre Bento XVI, no discurso inaugural da V Conferência do Episcopado Latinoamericano e do Caribe em 2007, a Igreja deve crescer por atração.

É a caridade o que faz que a Igreja cresça por atração. Sem atração a Igreja não consegue evangelizar.
Eu creio que esta Assembleia Sinodal, que já está chegando ao seu final, foi para todos nós uma profunda experiência de comunhão eclesial e de corresponsabilidade episcopal, ao redor do sucessor de Pedro. Seguindo as palavras do apóstolo: permanecemos unânimes e concordes. Não fizemos nada por rivalidade ou vã glória. A Caridade de Cristo nos uniu nestes dias".

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ANO DA FÉ

Confiram


Artigo sobre  , escrito por Anderson Seminarista do 1º ano de Teologia;

Clique no link:



 

sábado, 20 de outubro de 2012

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O Ano da Fé na Diocese de Lorena

Na noite de ONTEM (18/10) a Igreja Diocesana de Lorena se reuniu para dar início de modo solene ás celebrações que acontecerão durante o Especial Ano da Fé, convocado pelo Papa Bento XVI para toda a Igreja Católica presente no mundo no último dia 11 de outubro em Solene Celebração Eucarística realizada na Praça de São Pedro na qual se rendeu graças a Deus pelo Jubileu de Ouro do Concílio Vaticano II.
O Ano da Fé tem por objetivo reavivar as práticas de testemunho da fé católica e levar os membros da Santa Igreja a uma profunda reflexão acerca do compromisso assumido no em sua consagração batismal.
Cada diocese, paróquia e comunidade religiosa deve se empenhar para que os documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica (que comemora também neste ano 20 anos de sua publicação) sejam mais conhecidos e estudados de modo prático e acessível a todos os fiéis.
 Na homilia da celebração de ontem, Padre Fernando Alves Sampaio - Vigário Geral da Diocese de Lorena - provocou os fiéis presentes na Catedral para intensificarem suas preces e gestos de piedade neste ano, de modo que a fé acreditada seja cada vez mais testemunhada e, a partir daí, celebrada com vivacidade em cada liturgia.
 Na celebração estiveram presentes os sacerdotes diocesanos e religiosos que servem á Igreja Particular de Lorena, seus diáconos, religiosas, seminaristas, consagrados, vocacionados, bem como diversas representações das lideranças que atuam nas paróquias e comunidades que integram esta mesma Igreja.
A celebração do Ano da Fé se estenderá até a Solenidade de Cristo Rei do próximo ano e deve ser marcada por diversos encontros de formação e oração em todo território diocesano a partir da criatividade de seus líderes responsáveis.
 O bispo Diocesano de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos (presente no Sínodo dos Bispos em Roma) enviou uma carinhosa e fraterna bênção aos fiéis reunidos na Catedral de Nossa Senhora da Piedade e esta foi comunicada a todos através das palavras do Padre Fernando Alves Sampaio que presidiu a referida solenidade.


Seminarista Wagner Emídio
Filosofia

Feliz Aniversário !



Oxi Guri !  “SÓ QUERO DIZER UMA COISA” 





Hoje nosso Seminário Diocesano se alegra com o dom da vida de mais um irmão de comunidade.
Comemoramos no dia de hoje mais um ano de vida do Seminarista Luiz José, seminarista da Diocese de Jardim que neste ano temos a honra de receber em nossa Diocese. LOGO, queremos expressar por meio deste blog nossa alegria de estar junto dessa pessoa nesta data tão importante.

Caro Luiz, vários escritores, pensadores e poetas comparam a vida como um caminho. Esta que é por sinal uma bela comparação que nos leva a pensar em percursos que trilhamos no decorrer de nossas vidas. Sabemos que este caminho nem sempre é fácil, por vezes nos deparamos com momentos que lágrimas são derramadas, momentos em que o medo se torna intenso. Esse caminho também requer de nós coragem. Coragem para fazer escolhas, que nos levam a dar passos em outras direções. Mas, seríamos ingratos se olhássemos para a vida apenas com um olhar de sofrimentos, pois, a cada passo há uma nova descoberta, a cada dia uma nova experiência que nos leva a compreender que o que realmente deve ser valorizado na vida, OU SEJA, o que realmente importa.
Mas, lembre-se que por mais difícil que este caminho pareça, Deus em sua infinita bondade e amor, coloca pessoas que nos ajudam a caminhar. Pessoas que nos levantam quando caímos, nos encorajam quando desanimamos e que nos ensinam quando erramos. Hoje Deus nos concedeu a graça de trilharmos junto de você um pequeno trecho da estrada a qual você foi chamado a caminhar. Sabemos o quão difícil é passar essa data longe dos familiares, então hoje queremos expressar aqui a alegria de ter você como companheiro e amigo de caminhada. Saiba que você é um dos que trazem alegria para nossa casa de formação. Se por vezes “pegamos no seu pé” na realidade queremos dizer: “Somos felizes pela sua amizade e por sua presença na casa”.  E como um bom teólogo e filósofo, você também tem suas máximas, que aqui recordamos;

Máximas do “Luizinho”:

Vixi
Oxi
Oh! Guri!
Logo, nóis cristões;
Conósco!
Só quero dizer uma coisa!



Parabéns pelo seu dia! Saiba que sua vida é um dom para todos nós. Rogamos a Deus que te conceda as graças necessária para que você sempre alcance seus objetivos. E que Maria, sempre interceda pelas suas necessidades. 


Feliz Aniversário!!! 

"isso mesmo !!!"

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Sínodo dos Bispos

Todo sínodo é convocado pelo papa, o sínodo pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia consultiva de representantes do episcopado católico de todo mundo.

O Sínodo sobre a Nova Evangelização, que está acontecendo no Vaticano em Roma, foi inaugurado pelo Santo Padre o Papa Bento XVI com uma Concelebração Eucarística na Praça de São Pedro no último dia 7 e se encerrará no dia 28.


Do Brasil, cinco prelados 
participam: Dom Benedito Beni dos Santos, nosso bispo, que foi nomeado por Bento XVI, e, além dele, Dom Odilo Pedro cardeal Scherer (Arcebispo de São Paulo), Dom Sérgio da Rocha (Arcebispo de Brasília), Dom Geraldo Lyrio Rocha (Arcebispo de Mariana) e Dom Leonardo Steiner (Secretário da CNBB e Bispo Auxiliar de Brasília) que foram eleitos em assembleia da CNBB para representarem a conferência.

O Sínodo é dedicado ao tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, dele participam centenas de bispos, majoritariamente designados pelas conferências episcopais, a que se juntam peritos e outros convidados, incluindo representantes de outras igrejas cristãs.


O Sínodo tem como presidentes delegados os cardeais John Tong Hon (Bispo de Hong Kong, China), Francisco Robles Ortega (Arcebispo de Guadalajara, México) e Laurent Monsengwo Pasinya (Arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo). O cardeal Donald William Wuerl (Arcebispo de Washington, EUA) tem nesse sínodo a função de relator geral e Dom Pierre-Marie Carré (Arcebispo de Montpellier, França) a de secretário especial.

O Santo Padre nomeou doze cardeais, vinte bispos e quatro padres para participarem do Sínodo e aprovou a escolha de quarenta e cinco peritos (‘adiutores secretarii specialis’), entre os quais sete religiosas e três leigas, e quarenta e nove ouvintes (‘auditores’), incluindo dezenove mulheres.
Entre os participantes estão, por exemplo, Kiko Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal; a Irmã Mary Prema Pierick, superiora geral das Missionárias da caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá; Maria Voce, presidente do Movimento Focolares, e o padre Julián Carrón, do Movimento Comunhão e Libertação.

Nos links que seguem você pode encontrar algumas notícias do sínodo, entrevistas e pronunciamentos dos representantes do Brasil:




sábado, 13 de outubro de 2012

CURIOSIDADE


Na celebração dos 5o anos do concílio vaticano ii uma série de informações despontam nas mídias católicas. Encontrei esta pesquisa, que achei muito interessante, da relação dos bispos participantes das cessões CONCILIARES ainda vivos:


QUADRO DOS BISPOS DO CONCILIO VATICANO II


Quantos e quais são os Padres Conciliares ainda vivos? Responde o Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior, docente da PUC-SP. A pesquisa foi atualizada no dia 11 de outubro, quinta-feira passada. Publicamos a seguir:

***
No dia de hoje: dos atuais 5201 bispos vivos há dentre eles, 76 que participaram pessoalmente do Concílio Vaticano II, em  ao menos uma das quatro sessões de 1962 a 1965 em Roma - Itália. Alguns só participaram de algumas das sessões.
A primeira sessão se deu entre 11/10/1962 até 08/12/1962, e estiveram presentes 2448 padres conciliares. 
A segunda sessão foi celebrada de 29/09/1963 até 04/12/1963 com a presença de 2488 padres.  
A terceira sessão transcorreu de 14/9/1964 até 21/11/1964 com a presença  de 2468 padres.  
A quarta sessão e última ocorreu de 14/09/1965 até 08/12/1965, com a  presença de 2625 padres.

Apresento abaixo a lista completa dos participantes vivos em uma das quatro sessões. Na lista geral estão os 76 nomes confirmados, sendo 09 bispos brasileiros vivos.

1.        Fiorenzo Angelini, hoje com 96,19 anos de idade cardeal presbítero emérito de Sancto Spirito in Sassia, Itália - sessões 1, 2, 3 e 4.
2.        Francis Arinze, hoje com 79,94 anos, cardeal emérito (Nigéria) presidente da Congregação da liturgia e sacramentos. Sessão 4.
3.        Pedro Bantigue Y Natividad, hoje com 92,69 anos, bispo emérito de San Pablo, Filipinas, sessão 3.
4.        Luigi Bettazzi, hoje com 88,87 anos, bispo emérito de Ivrea-Itália, sessões 2, 3 e 4.
5.        Moisés Julio Blanchoud, hoje com 89,10 anos, arcebispo emérito de Salta - Argentina, sessões 1, 2, 3 e 4.
6.        Johannes Willem Maria Bluijssen, hoje com 86,50 anos, bispo emérito de Hertogenbosh, Netherlands, Paises Baixos, sessões 1, 2, 3 e 4.
7.        Joseph Oliver Bowers, svd, hoje com 102,53 anos, bispo emérito de Saint-Jean Basseterre, Ilhas Virgens Britânicas, Antilhas - sessões 1,2 e 3.
8.        Roberto Reinaldo Cáceres Gonzalez, hoje com 91,48 anos, bispo emérito de Melo ? Uruguai, sessões 1, 2, 3 e 4.
9.        Waldyr Calheiros Novaes, hoje com 89,20 anos. Bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, BRASIL, sessões 3. e 4.
10.        Giovanni Canestri, hoje com 94,03 anos, cardeal arcebispo emérito de Genova-Itália, sessões 1, 2, 3 e 4.
11.        Hilarion Capucci, BA, hoje com 90,61 anos, arcebispo titular de Cesareia na Palestina, do rito greco-melquita, sessões 2, 3 e 4.
12.        Savino Bernardo Maria Cazzaro Bertollo, OSM, hoje com 87,87 anos, arcebispo emérito de Puerto Montt, Chile, sessões 3 e 4.
13.        Paul-Émile Charbonneau, hoje com 90,43 anos, bispo emérito de Hull, Quebec, Canadá, sessões 1, 2, 3 e 4.
14.        Armando Círio, hoje com 96,45 anos, arcebispo emérito de Cascavel-PR - BRASIL, sessões 1 e 3.
15.        Jaime Luiz Coelho, hoje com 96,21 anos, arcebispo emérito de Maringá-PR, BRASIL, sessões 1, 2, 3 e 4.
16.        Servílio Conti, imc, hoje com 95,98 anos, prelado emérito de Roraima-RR, BRASIL, participou da sessão 4.
17.        Mario Renato Cornejo Radavero, hoje com 84,98 anos, bispo emérito auxiliar de Lima-Perú, sessões 2, 3 e 4. Abandonou o ministério e abandonou a Igreja Católica.
18.        Colin Cameron Davies, MHM, hoje com 88,33 anos, prefeito emérito de Ngong, Quênia, sessões 3 e 4.
19.        Emmanuel III (Emmanuel-Karim) Delly, hoje com 85,01 anos - patriarca da Babilônia dos Caldeus, cardeal arcebispo de Bagdá, sessões 2 e 4.
20.        Wilhelmus Joannes (Guillaume Jean) Demarteau, msf, hoje com 95,71 anos, bispo emérito de Bandjarmasin, Indonesia, sessões 1, 2, 3 e 4.
21.        Remi Joseph de Roo, hoje com 88,63 anos, bispo emérito de Victoria, Brittish Columbia, Canadá, sessões 1, 2 , 3 e 4.
22.        Gerard Joseph Deschamps, SMM, hoje com 83,27 anos, bispo emérito de Bereina, Papua Nova Guiné, sessões 2 e 4.
23.        Eurico Dias Nogueira, hoje com 89,59 anos, arcebispo emérito de Braga, Portugal, sessões 3 e 4.
24.        José Gabriel Diaz Cueva, hoje com 87,33 anos, bispo auxiliar emérito de Quayaquil, Equador, participou da sessão 4.
25.        Gabino Díaz Merchán, hoje com 86,62 anos, arcebispo emérito de Oviedo, participou da sessão 4.
26.        (Frei Caetano) Antonio Lima dos Santos, ofmcap, hoje com 95,96 anos, bispo emérito de Ilhéus-BA, BRASIL, sessões 1, 2, 3 e 4, deixou o ministério sacerdotal.
27.        Robert-Casimir Tonyui Mersan Dosseh-Anyron, hoje com 86,99 anos, arcebispo emérito de Lomé, Togo, sessões 1, 2, 3 e 4.
28.        Georges-Hilaire Dupont, OMI, hoje com 92,90 anos, bispo emérito de Pala, Chad, sessões 3 e 4.
29.        Serafim Fernandes de Araújo, hoje com 88,16 anos, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, BRASIL, sessões 1, 2 e 4.
30.        Giovanni Battista Franzoni, OSB, hoje com 83,92 anos, Abade emérito de São Paulo Fora-dos-muros, Roma, Itália,  sessões 3 e 4.
31.        Gregório Garavito Jimenez, SMM, hoje com 93,59 anos, bispo emérito de Villavicencio, Colômbia, sessões 1, 2, 3 e 4.
32.        Victor Garaygordóbil Berrizbeitia, hoje com 96,98 anos, prelado emérito de Los Rios (Babahoyo), Equador, sessões 3 e 4.
33.        José de Jesús Garcia Ayala, hoje com 102,36 anos, bispo emérito de Campeche, México, participou da sessão 3.
34.        Grégoire Haddad, hoje com 88,04 anos, arcebispo titular de Adana dos greco-melquitas, participou da sessão 4.
35.        James Martin Hayes, hoje com 88,37 anos, arcebispo emérito de Halifax, Nova Escócia, Canadá, participou da sessão 4.
36.        Eduardo Herrera Riera, hoje com 85,09 anos, bispo emérito de Carora, Venezuela, participou da sessão 4.
37.         Raymond Gerhardt Hunthausen, hoje com 91,14 anos, arcebispo emérito de Seattle, Washinghton, USA, sessões 1, 2, 3 e 4.
38.        John Jobst, SAC, hoje com 92,68 anos, bispo emérito de Broome, Austrália, sessões 1, 2, 3 e 4.
39.        Jacques Landriault, hoje com 91,05 anos, bispo emérito de Timmins, Ontario, Canadá, sessões 2, 3 e 4.
40.        Felice Leonardo, hoje com 97,59 anos, bispo emérito de Santa Agata de´Goti - Itália, sessões 1, 2, 3 e 4.
41.        Géry-Jacques-Charles Leuliet, hoje com 102,74 anos, bispo emérito de Amiens, França, sessões 2, 3 e 4.
42.        Pedro Reginaldo Lira, hoje com 97,09 anos, bispo emérito auxiliar de Salta-Argentina, sessões 1 e 2.
43.        Duraisamy Simon Lourdusamy, hoje com 88,68 anos, cardeal prefeito emérito da congregação das Igrejas orientais, (Bangalore-Índia), sessões 2, 3 e 4.
44.        Albert-Georges-Yves Malbois, hoje com 96,90 anos, bispo emérito de Evry-Corbeil-Essones, França, sessões 1, 2, 3 e 4.
45.        Alphonsus Mathias, hoje com 84,30 anos, arcebispo emérito de Bangalore, India, sessões 3 e 4.
46.        Myles McKeon, hoje com 93,52 anos, bispos emérito de Bunbury-Australia, sessões 1, 3 e 4.
47.        Juan Conway McNabb, hoje com 86,83, bispo emérito de Chulucanas, Peru, sessões 3 e 4.
48.        William John McNaughton, MM, hoje com 85,84 anos, bispo emérito de Incheon, Coreia do Sul, sessões 1, 2, 3 e 4.
49.        Louis Nganga a Ndzando, hoje com 89 anos, emérito de Lisala, Republica Democrática do Congo, sessões 1, 2 e 4.
50.        Salvatore Nicolosi, hoje com 90,64 anos, bispo emérito de Noto, Itália, sessões 2, 3 e 4.
51.        Placidus Gervasius Nkalanga, OSB, hoje com 93,31 anos, bispo emérito de Bukoba, Tanzania, sessões 1, 3 e 4.
52.        Laurent Noël, hoje com 92,56 anos, bispo emérito de Trois Rivières, Québec, Canadá, sessões 2, 3 e 4.
53.        James Odongo, hoje com 81,54 anos, arcebispo emérito de Tororo,  Uganda e arcebispo militar de Uganda, sessão 4.
54.        José Guadalupe Padilla Lozano, hoje com 91,83 anos, bispo emérito de Veracruz, México, sessões 2, 3 e 4.
55.        George Hamilton Pearce, SM, hoje com 91,75 anos, arcebispo emérito de Suva, Ilhas Fiji, Oceania, sessões 1, 2, 3 e 4.
56.        José de Jesus Pimiento Rodriguez, hoje com 93,64 anos, arcebispo emérito de Manizales, Colômbia, sessões 1, 2, 3 e 4.
57.        Bernardino Piñera Carvallo, hoje com 97,05 anos, arcebispo emérito de La Serena, Chile, sessões 1, 2, 3 e 4.
58.        José Maria Pires, hoje com 93,57 anos, arcebispo emérito da Paraíba-PB, BRASIL, sessões 1, 2, 3 e 4.
59.        Joseph-Aurèle Plourde, hoje com 97,74 anos, arcebispo emérito de Ottawa, sessão 4.
60.        Carlos Quintero Arce, hoje com 92,66 anos, arcebispo emérito de Hermosillo, Sonora, México, sessões 1, 2, 3 e 4.
61.        Jose Mauro Ramalho de Alarcón Santiago, hoje com 87,41 anos, bispo emérito de Iguatu-CE, BRASIL, sessões 1, 2, 3 e 4.
62.        Yves-Georges-René Ramousse, MEP, hoje com 84,63 anos, vigário apostólico emérito de Phnom-Penh, Cambodja e bispo titular de Pisita, sessões 2, 3 e 4.
63.        Antonio José Ramírez Salaverría, hoje com 94,94 anos, bispo emérito de Maturín, Venezuela, sessões 1 e 2.
64.        Antônio Ribeiro de Oliveira, hoje com 86,33 anos, arcebispo emérito de Goiânia-GO, BRASIL, sessão 4.
65.        José de Jesús Sahagún de la Parra, hoje com 90,77 anos, bispo emérito de Ciudad Lazaro Cárdenas ? Michoacán - México, sessões 1, 2 e 4.
66.        André Sana, hoje com 91,81 anos, arcebispo emérito de Kerkuk, rito caldeu, Iraque, sessões 1, 2, 3 e 4.
67.        Andrés Sapelak, sdb, hoje com 92,83 anos, bispo emérito de Santa Maria do Patrocínio, rito ucraniano, Argentina, sessões 1, 2, 3 e 4.
68.        Arturo Antonio Szymanski Ramirez, hoje com 90,73 anos, arcebispo emérito de San Luís de Potosi, México, sessões 1, 2, 3 e 4.
69.        Eloy Tato Losada, IEME, hoje com 89,09 anos, bispo emérito de Magangué - Colômbia, sessões 1, 2, 3 e 4.
70.        Jerzy Jan Tomzinski, OSPPE, hoje com 93,88 anos, Prior Geral emérito da Ordem de São Paulo Eremita, sessão 4.
71.        José Trinidad Sepúlveda Ruiz-Velasco, hoje com 91,53 anos, bispo emérito de San Juan de los Lagos, Jalisco, México, sessão 4.
72.        Jan van Cauwelaert, CICM, hoje com 98,49 anos, bispo emérito de Inongo, Rep. Dem. do Congo, sessões 1, 2, 3 e 4.
73.        Daniel Alphonse Omer Verstraete, OMI, hoje com 88,19 anos, bipo emérito de Klerksdorp, South Africa, Africa do Sul, sessão 4.
74.        Jean-Félix-Albert-Marie Vilnet, hoje com 90,51 anos, bispo emérito de Lille, França, sessões 3 e 4.
75.        Victorinus Youn Kong-hi, hoje com 87,92 anos, arcebispo emérito de Kwangju - Coréia do Sul, sessões 2, 3 e 4.
76.        Anselmo Zarza Bernal, hoje com 96,35 anos, bispo emérito de León - Guanajuato, México, sessões 1, 2, 3 e 4.

Pesquisa elaborada pelo Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior - professor e teólogo da PUC-SP fajr@pucsp.brhttp://www.zenit.org/article-31525?l=portuguese