sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Novo Blog


Nós da equipe do Blog do Seminário Diocesano de Lorena com o intuito de melhorar nossa página estamos mudando o endereço de acesso. Confira!





Mais novidades, um formato moderno que atende melhor as necessidades de nosso blog, que graças a sua visita e participação, está ganhando uma cara nova.
DIVULGUE!

Esse nosso antigo endereço continuará ativo por mais um mês, visite nossa nova página e indique os artigos ou comentários que você gostaria que continuassem. A partir de sua indicação selecionaremos os artigos para publicá-los novamente. Um forte abraço!
Deus os abençoe!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

VATICANO II

PARTE III

Confira na página Vaticano II a continuação de nosso estudo.



LUMEM GENTIUM
                                              
 Novo modo de ser Igreja


Sem. Anderson

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Abertura Oficial da Campanha da Fraternidade 2013


Tema: “Fraternidade e Juventude” 

Lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). 

Objetivo Geral: acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sobre o Papa Bento XVI



     Como meio de comunicação, vinculado ao Seminário Diocesano de Lorena, neste blog não podemos nos abster desta questão atualíssima do ministério petrino, que vem sendo posta nos mais variados espaços midiáticos, seja religioso ou secular. Todavia, a onda de especulações parece-nos, por vezes, pouco sensata, logo, queremos aqui apenas transmitir as próprias palavras do Papa Bento XVI dirigidas ao cardeais no Consistório do dia 11/02. E, ainda, rezarmos em suas intenções, de modo que agradeçamos tanto quanto foi dedicado de si para a Igreja de Cristo, unindo nossas orações as dele afim de que seja feita sempre a vontade de Deus!


"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. 
Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".



- PELO SANTO PADRE, O PAPA BENTO XVI:

Ave-Maria, cheia de graça! 
O Senhor é convosco 
Bendita sois vóis entre as mulheres 
E Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus 
Santa Maria Mãe de Deus, 
Rogai por nós pecadores 
Agora e na hora de nossa morte. 
Amém


Compreenda o Significado da Cerimônia de Cinzas



A Igreja nos indica, nas orações recitadas por seus ministros, o significado da cerimônia das Cinzas: "Ó Deus, que não quereis a morte do pecador mas a sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova à semelhança do Cristo ressuscitado". É, pois, a penitência que a Igreja nos quer ensinar pela cerimônia deste dia.

Já no Antigo Testamento os homens cobriam se de cinzas para exprimir sua dor e humilhação, como se pode ler no livro de Jó. Nos primeiros séculos da Igreja os penitentes públicos apresentavam-se nesse dia ao bispo ou penitenciário: pediam perdão revestidos de um saco, e como sinal de sua contrição cobriam a cabeça de cinzas. Mas como todos os homens são pecadores, diz santo Agostinho, essa cerimônia estendeu-se a todos os fiéis, para lhes recordar o preceito da penitência. Não havia exceção alguma: pontífices, bispos, sacerdotes, reis, almas inocentes, todos se submetiam a essa humilhante expressão de arrependimento.

Tenhamos os mesmos sentimentos: deploremos as nossas faltas ao recebermos das mãos do ministro de Deus as cinzas bentas pelas orações da Igreja. Quando o sacerdote nos disser "lembra-te que és pó, e ao pó hás de tornar", ou "convertei-vos e crede no Evangelho", enquanto impõe as cinzas, humilhemos o nosso espírito pelo pensamento da morte que, reduzindo-nos ao pó, nos porá sob os pés de todos. Assim dispostos, longe de lisonjearmos o nosso corpo destinado à dissolução, decidir-nos-emos a tratá-lo com dureza, a refrear o nosso paladar, os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa língua, todos os sentidos; a observar, o mais possível, o jejum e a abstinência que a Igreja nos prescreve.

Meu Deus, inspirai-me verdadeiros sentimentos de humildade, pela consideração do meu nada, ignorância e corrupção. Dai-me o mais vivo arrependimento das minhas iniqüidades, que feriram vossas perfeições infinitas, contristaram vosso coração de pai, crucificaram vosso Filho dileto, e me causaram um mal maior do que a perda da vida do corpo, pois que o pecado mortal é a morte da alma e nos expõe a uma morte eterna.

A Igreja sempre admoestou os fiéis a não nos se contentarem com sinais externos de penitência, mas a lhe beberem o espírito e os sentimentos. Jejuemos, diz ela, como o Senhor deseja, mas acompanhemos o jejum com lágrimas de arrependimento, prosternando-nos diante de Deus e deplorando a nossa ingratidão na amargura dos nossos corações. Mas essa contrição, para ser proveitosa, deve ser acompanhada de confiança. Por isso a Igreja sempre nos lembra que nosso Deus é cheio de bondade e misericórdia, sempre pronto a perdoar-nos, o que é um forte motivo para esperarmos firmemente a remissão das nossas faltas, se delas nos arrependermos. Deus não despreza jamais um coração contrito e humilhado.

A liturgia termina exortando-nos a tomarmos generosas resoluções confiando em Deus: "Pecamos, Senhor, porque nos esquecemos de vós. Voltemo-nos logo para o bem, sem esperar que a morte chegue e que já não haja tempo. Ouvi-nos, Senhor, tende piedade, porque pecamos contra vós. Ajudai-nos, ó Deus salvador, pela glória do vosso nome libertai-nos". O pensamento da morte convida-nos ainda a viver mais santamente, e quão eficaz é essa recordação!

À borda do túmulo e à porta do tribunal supremo, quem ousaria enfrentar o seu Juiz, ofendendo-o e recusando o arrependimento ou vivendo na negligência, tibieza e relaxamento? Colocai-vos em espírito em vosso leito de morte e armai-vos dos sentimentos de compunção que então quereríeis ter. Depositai vossa confiança na misericórdia divina, nos méritos de Jesus e na intercessão da divina Mãe. Prometei ainda ao Senhor: 

- 1º de cortar aos vossos pensamentos, conversas e procedimento tudo o que lhe desagrada; 
- 2º de viver quanto possível na solidão, no silêncio e, sobretudo, no recolhimento interior que favorece em vosso espírito a oração e vos separa de tudo que não é Deus.


FONTE: Com Marcações Adaptações de Quarta-Feira de Cinzas, em Meditações para todos os dias do ano. Pe. Luís Bronchain CSSR, Petrópolis, Editora Vozes, 1949 (2ª Ed., pág. 132-134).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Atualizações - Formação sobre o Carnaval


Compreenda o significado do Carnaval. Confira a página FORMAÇÃO, 
ou acesse direto pelo link:


Boa leitura!

DICA DE LEITURA



 “A infância de Jesus” de Joseph Ratzinger (Bento XVI)
Por: Sem. Thales Maciel


            Apresentamos como indicação de leitura o último livro publicado por Bento XVI que completa a trilogia sobre a vida de Jesus de Nazaré. A obra “A infância de Jesus” é apresentada ao público como o último volume – embora o autor a designe como uma antecâmara dos outros dois – do esforço de Joseph Ratzinger em dialogar com os Evangelhos a fim de tornar mais nítido a figura de Jesus que, com inúmeras tentativas ideologizadas, perdeu contornos.

Quando Bento XVI analisa a fé da Virgem Maria que se expressa decisivamente na Anunciação, ele a vê como protótipo da fé Católica. Esta reflexão ocorre quando se lê paralelamente o Anúncio do Anjo à Maria e a Zacarias, a reação deste é de perturbação e medo (cf. Lc 1, 12) e da Virgem é, da mesma forma, de perturbação, porém, seguida de uma reflexão sobre o significado daquele anúncio (cf. Lc 1, 29). Assim, extraordinariamente, demonstra como Maria sabe conjugar mente e coração, fazendo emergir o ponto fundamental de nossa fé que pode ser ilustrado com a notável frase de Santo Anselmo: “fides quaerens intellectum”. Tudo quanto foi dito sobre Maria pode – nesse sentido – aplicar-se ao próprio autor. De fato, Joseph Ratzinger sabe introduzir em íntimo diálogo a razão e a fé, a mente e o coração.

            Decisivo na trilogia é a tese de Ratzinger em que, no campo das verdades de fé, o fato precede a teoria. Bento XVI esclarece que ao afirmar um Dogma não se está solicitando o assentimento a uma elaboração teórica que exprime em seu seio ares subjetivos. Inversamente, espera-se, ao afirmar um Dogma, o assentimento pleno a um fato que ocorreu sobre a face da Terra, e não simplesmente a adesão a ideias que exprimem possibilidades extra-históricas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Gratidão!



"Esta semana voluntários de nossa paróquia, junto com dois funcionários da mitra, estão fazendo a limpeza do novo seminário para que após o carnaval os seminaristas da nossa diocese possam mudar-se. O prédio não está totalmente pronto, mas decidiu-se pela mudança assim mesmo, visto o aumento no número de seminaristas e a incapacidade da antiga casa de acomodá-los."
 (infomagnificat).


















     Queremos manifestar nossa sincera gratidão a esta comunidade que, de modo tão acolhedor, tem sido solícita e empenhada para que os seminaristas diocesanos possam em breve adentrar em sua nova residência. Prova disso, são os diversos momentos que já tivemos contatos pastorais com os fiéis leigos e agentes de pastorais da comunidade, e agora de modo tão singular se vê nesta empreitada de doação por meio deste serviço, que prepara nossa chegada ao novo Seminário, quão grandes são as expectativas de todos os que oram e trabalham em nosso favor.
      Tão logo soube da notícia me veio em mente a oração do Beato João Paulo II, dirigida aos leigos, em sua Encíclica Christifidelis Laici, afinal, como poderíamos retribuir tão grande carinho, senão pela gratidão e oração aos leigos e leigas engajados desta tão querida comunidade! Deus os abençoe!



"Ó Virgem santíssima,

Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,
com alegria e admiração
nos unimos ao teu Magnificat,
ao teu canto de amor reconhecido.
Contigo damos graças a Deus, 
cuja misericórdia se estende
de geração em geração,
pela maravilhosa vocação

e pela multiforme missão
dos fiéis leigos,
que Deus chamou pelo seu nome
para viverem em comunhão de amor

e de santidade com Ele
e para estarem fraternamente unidos
na grande família dos filhos de Deus,

enviados a irradiar a luz de Cristo
e a comunicar o fogo do Espírito,
em todo o mundo,
por meio da sua vida evangélica."


Fontes:

(Inclusive, para conferir mais fotos acesse este link da Par. de N. Srª. Aparecida)





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ordenação Diaconal na Canção Nova




Neste domingo, 3, os diáconos da Comunidade Canção Nova João Marcos Polak e Euzébio das Graças Costas Muniz realizaram a ordenação diaconal durante a celebração da Santa Missa, às 14h30, presidida pelo bispo da diocese de Lorena, Dom Benedito Beni.

Os diáconos trazem no coração o mesmo sentimento de amor à missão que Deus escolheu para cada um, pois o Senhor trilhou caminhos diferentes para eles estarem, hoje, se tornando fiéis discípulo de Cristo.


Que Deus abençoe, guarde e fortaleça as vocações dos diáconos João Marcos e Eusébio,
rezamos a Nossa Senhora, Mãe da Divina Providência que interceda por cada um de vocês,
concedendo a graça da perseverança e autêntico seguimento do ministério 
e carisma a que foram chamados.


Fontes: 
http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.phptit=Can%E7%E3o+Nova+tem+a+gra%E7a+de+ordenar+dois+novos+seguidores+de+Cristo&cod=2780&sob=7648

Ordenação Episcopal de Dom Darci Nicioli



No dia de ontem (03/02) ocorreu a Celebração Eucarística no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida em que Mons. Darci Nicioli foi ordenado bispo, segundo a Bula Papal de Sua Santidade Bento XVI. Foi lhe dada a Diocese Titular de Fico, simultaneamente ao cargo de bispo auxiliar de Aparecida. Dom Darci escolheu o lema: "Signum tuum Luceat" (Que a tua luz brilhe), que será norte de seu ministério.




Histórico


Nasceu no dia 01 de maio de 1959, na cidade de Jacutinga-MG

Entrou para o Seminário Redentorista Santo Afonso de Aparecida em 1974, onde cursou o Ensino Médio. 

Em 1977 iniciou o curso de Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Em 1982 fez a sua profissão religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor, indo morar em São Paulo para iniciar os estudos teológicos no ITESP.

Em 1986 foi ordenado padre em sua cidade natal. Neste mesmo ano seguiu para Roma, onde estudou Teologia Dogmática, no Pontifício Ateneo Sant’Anselmo di Roma.

Retornando de Roma para o Brasil, exerceu inúmeros serviços na Província Redentorista de São Paulo: Diretor de Seminário (1989-1996), Vigário Paroquial (1989-1996), Conselheiro Provincial (1996-2002), Professor de Teologia Dogmática-Sacramentaria – ITESP/SP e PUCCAMP (1989-1996).

Já foi ecônomo do Santuário Nacional de Aparecida entre os anos de 1997 e 2005. 

Posteriormente três anos residiu em Roma, ocupando a função de Reitor da Casa Geral dos Missionários Redentoristas e do Santuário Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em dezembro de 2008 foi nomeado reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.




Nos alegramos pela vocação de Dom Darci, e estendemos por meio deste meio de comunicação nossos cumprimentos e orações a este servo de Deus tão querido e conhecido por este Brasil, que Nossa Senhora Aparecida interceda sempre por ele, pelos Missionários Redentoristas, e todos os membros do povo de Deus da Arquidiocese de Aparecida, que receberam neste último domingo este novo pastor!



Fontes:
http://www.a12.com/noticias/noticia.asp?ntc=dom_darci_jose_que_a_tua_luz_brilhe.html

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Votos Perpétuos - Irmã Márcia Melo

Ir. Márcia, primeira à esquerda, juntamente com outras irmãs da Cong. Divino Mestre

Ontem, Festa da Apresentação do Senhor, celebramos juntamente com a Igreja um dia muito especial para todos os religiosos e religiosas, de modo particular em nossa diocese de Lorena, nos alegramos pelos votos Perpétuos da Irmã Márcia Melo Pereira, da Congregação Divino Mestre.

Em 08 de setembro de 1960 em Tucano, Bahia, tem início a Congregação Divino Mestre, com o objetivo de trabalhar pelos pobres, prestando auxílio tanto espiritual como material, tendo como fundadores Padre José Gumercindo Santos (1907-1991) e Irmã Theosete Gomes de Oliveira (09/08/1926).

Ao professar seus votos perpétuos Irmã Márcia dá seu "sim" de modo absoluto a Deus e ao seu carisma. Queremos aqui prestar homenagens à sua entrega total a Jesus, confiando nossas orações a Ele, e pedindo também a Virgem Santíssima, senhora das Graças que interceda sempre pelas vocações religiosas, a fim de que se difunda pelo mundo o ardor próprio dos diversos carismas que enriquecem nossa Igreja!

Aniversariante do Dia


HOJE é um dia especial - O Padre Fernando Alves Sampaio está completando mais um ano de vida!!! 

Padre Fernando é pároco na Matriz da Imaculada Conceição em Cruzeiro, além disso, é vigário geral em nossa Diocese. Queremos neste dia render graças a Deus pelo dom de sua vida, seu ministério sacerdotal, que no último dia 18 de janeiro completou 15 anos. 

Parabéns Padre Fernando, Deus continue te abençoando e fazendo cada vez mais fiel ao compromisso que assumiu com sua Igreja, sob a proteção carinhosa da Virgem Maria, a Imaculada Senhora da Piedade!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SANTO DO DIA

Hoje, 28 de Janeiro, é dia de Santo Tomás de Aquino. O Aquinate é uma personalidade do século XIII que, ainda hoje, tem muito a dizer para a Igreja e para os que se põem no seguimento de Cristo. O que mais me causa admiração na figura desse frade não é tanto a fineza de seu pensamento, mas sobretudo sua fidelidade a Cristo e Sua amada Esposa, a Igreja.

Gilbert Keith Chesterton ao escrever a biografia de São Francisco de Assis e de Santo Tomás de Aquino diz a respeito desse último: "Era um rapaz grande, pesadão e calmo, e tão calado que só abria a boca para perguntar repentinamente, de modo explosivo, ao professor: ‘O que é Deus? ’ A resposta não foi registrada, mas é provável que quem fez a pergunta tenha continuado a se preocupar em encontrá-la por si mesmo.”

[G.K. Chesterton - biografia de São Francisco e Santo Tomás de Aquino]



Por: Sem. Thales Maciel

FELIZ ANIVERSÁRIO



Hoje queremos desejar muitas felicidades ao nosso querido amigo 
Paulo José Espindola!

Que Deus possa abençoar sempre mais sua vocação,
afim de que discernindo a vontade de Deus em sua vida você possa 
ser sempre mais realizado em seus projetos!

Ao celebrar esta data tão importante, desejamos realmente muitas felicidades,
afinal, cada seminarista se alegra com o dom da vida daqueles que formam uma comunidade
que caminha pra bem servir a Deus e à Igreja.

Neste ano Paulo ingressará no Curso de Filosofia, 
rezamos desde já para que esta nova etapa de formação 
seja muita abençoada, 

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por ti!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

PARABÉNS MONSENHOR LUIZ CARLOS TAVARES !!!


Na foto: à esquerda concelebra Mons. Luiz Carlos Tavares (ainda não havia recebido o título),
 preside a eucaristia Dom Benedito Beni, e ao lado direito Pe. Valdecy Ferraz.


No dia 20 de janeiro de 2013, nossa Diocese recebeu a feliz notícia que o Santo Padre o Papa Bento XVI concedeu o Título de Monsenhor ao Padre Luiz Carlos Tavares, da Paróquia Senhor Bom Jesus em Cruzeiro – SP, por ocasião dos seus 25 de ministério sacerdotal.
 Este título denominado “Capelão de Sua Santidade”, consiste em um reconhecimento da Igreja Universal pelos trabalhos prestados à Igreja e ao povo de Deus. Mas, infelizmente muitos não têm conhecimento da importância deste título concedido aos presbíteros da Igreja. Pouco se sabe sobre sua origem e significado. Então, surgiu à oportunidade de escrever um pequeno artigo sobre este assunto abordando sua história na Igreja, os procedimentos de indicação e nomeação, e os graus pertencentes a este título.




O Título de Monsenhor: sua história, definição e graus.
                                            
                                                                     Sem. Thales Nogueira Pereira Nascimento
                                                                                              2º Teologia

1.1  História

O termo Monsenhor surgiu há muito tempo, desde o período em que o papado tinha sua sede em Avinhão, na França do século XIV.
 Portanto, os bispos eram chamados nesta região de “Mon seigner”, ou seja, “meu senhor”. Os presbíteros que trabalhavam na corte do Papa, também recebiam certos privilégios concedidos pela Igreja, bem como membros de órgãos jurídicos vinculados ao Papado. Os privilégios que eram concedidos a estes presbíteros eram a utilização de insígnias espiscopais, ou seja, em alguns casos, o uso do anel e da cruz peitoral, solidéu e até mesmo o uso da mitra.
            Com o passar dos anos foram sendo organizados vários títulos de monsenhor chegando a totalizar quatorze graus. O Papa Paulo VI em Motu próprio datado de 28 de março de 1968, chamado Pontificalis Domus, reduz a três os títulos de monsenhor. São eles, Protonotário Apostólico Numerário (ou Supranumerário), Prelado de Honra e Capelão de sua Santidade, abolindo assim, alguns privilégios. Portanto, também, ficou definido no Motu próprio de Paulo VI que, os monsenhores são considerados membros da Família Pontifícia, juntamente com os leigos que são nomeados unicamente pelo Romano Pontífice.
            Em alguns países como a Itália, os bispos e arcebispos recebem o tratamento de “Monsignore”, um exemplo “Monsignore Filippo Santoro, Arcivescovo di Taranto” (Monsenhor Filippo Santoro, Arcebispo de Taranto). Também, os sacerdotes que estão para receber a Ordenação Episcopal devem ser chamados desde o dia de sua nomeação pública até o dia de sua ordenação de Monsenhor. Em caso de Sede Vacante na Igreja Particular, o então eleito Administrador Diocesano recebe o tratamento de Monsenhor “Capelão de Sua Santidade”, enquanto ocupar este cargo, tendo o privilégio de usar a batina preta com faixa e botões violáceos.

1.2  Definição

O Título de monsenhor é conferido somente pelo Romano Pontífice, e trata-se de um título honorífico de distinção. Geralmente este título é concedido a um presbítero do clero secular, ou seja, incardinado em uma Igreja Particular (Diocese ou Arquidiocese). O Ordinário Local (Bispo) faz a indicação dos presbíteros de sua diocese através da Nunciatura Apostólica, enviando-lhe os nomes e as respectivas biografias dos candidatos. Portanto, o Santo Padre, confere o título ao sacerdote. O número de monsenhores não pode ultrapassar de 10% do número de presbíteros incardinados na Diocese.
Assim, recebida a distinção, a Secretaria de Estado da Santa Sé emite um certificado com o grau do título. Portanto, trata-se de um título honorífico, ou seja, de homenagem e reconhecimento ao sacerdote que desempenhou bem seus serviços à Igreja no decorrer de seu ministério. Não se trata de um cargo eclesiástico ou um grau do sacramento da Ordem, pois continua sendo presbítero da Igreja assim como os demais, mas com uma distinção de reconhecimento da Igreja, possuindo privilégios conforme o grau do título que lhe foi concedido.

1.3 Graus do título de “Monsenhor”

a)      PROTONOTÁRIO APOSTÓLICO: Primeiramente este título é concedido aos presbíteros que são membros da Cúria Romana. Também é concedido pelo Papa juntamente com seus privilégios a um sacerdote que mora fora de Roma.
PRIVILÉGIOS: Batina preta com botões vermelhos e faixa violácea, barrete preto com borla vermelha.  Nas liturgias, batina violácea com faixa e sobrepeliz, manteleta e o barrete.
NUMERÁRIOS: Responsáveis por documentos papais são atualmente em seis prelados.
SUPRANUMERÁRIOS: Título meramente honorífico a um presbítero que habita fora de Roma, um exemplo próximo, o fundador dos Arautos do Evangelho Mons. João S.Scognamiglio ScognamiglioClá Dias, que também, é Cônego do Cabido Liberiano da Basílica de Santa Maria Maior.


VESTIMENTAS DE UM PROTONOTÁRIO APOSTÓLICO (Numerário ou Supranumerário).


                                                                                         


b) PRELADO DE HONRA DE SUA SANTIDADE: (Anteriormente chamado de Prelado Doméstico). Este título sempre esteve ligado à corte do Papa, exemplo os Cerimoniários Pontifícios, o Maestro da Capela Pontifícia “Sistina”, entre outros ofícios. Também pode ser conferido a um sacerdote que esteja fora de Roma incardinado em uma Igreja Particular, assim solicitado pelo Ordinário Local. É necessário, que o presbítero possua ao menos 45 anos de idade e 10 de sacerdócio para ser agraciado com o título.
PRIVILÉGIOS: Batina preta com botões vermelhos e faixa violácea, barrete simples de padre (pouco usado). Nas liturgias Batina violácea com faixa e sobrepeliz.


             VESTIMENTAS DE UM PRELADO DE HONRA DE SUA SANTIDADE






















c)      CAPELÃO DE SUA SANTIDADE: (Chamado anteriormente de Camareiro Secreto). Este título é bem presente nas dioceses, pois são concedidos aos presbíteros, que por muitos anos, dedicaram seu ministério sacerdotal na Igreja Particular à qual estão incardinados. Principalmente ao zelo às almas, e na fidelidade ao Romano Pontífice. Em algumas circunstâncias pode ser concedido a um presbítero que celebra seu Jubileu Sacerdotal (25 anos, 50 anos). Não possuí autoridade canônica.
PRIVILÉGIOS: Batina preta, faixa e botões violáceos e barrete com borla violácea. Nas liturgias somente barrete e sobrepeliz.


VESTIMENTAS DE UM CAPELÃO DE SUA SANTIDADE
        

                                 


Observação Importante: Quando afirmo “Nas liturgias” (somente participação), consiste quando o presbítero agraciado com o título não concelebra ou não preside a celebração, mas participa juntamente com a assembléia. Do contrário, ele utiliza os paramentos próprios da celebração (Alva, Estola, Cíngulo, Casula, Barrete ou Capa Pluvial no caso da Celebração da Liturgia das Horas, entre outras celebrações). Esta observação se baseia para todos os graus do título.


REFERÊNCIA

- Carta Apostólica em forma de Motu Proprio, Pontificalis Domus, de Sua Santidade o Papa Paulo VI, de 28 de março de 1968.
- Disponível no site www.vatican.va, em italiano.


Agradeço a oportunidade e espero ter contribuído no esclarecimento desta questão, Obrigado e um Grande Abraço a Todos!!!!