sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Novo Blog


Nós da equipe do Blog do Seminário Diocesano de Lorena com o intuito de melhorar nossa página estamos mudando o endereço de acesso. Confira!





Mais novidades, um formato moderno que atende melhor as necessidades de nosso blog, que graças a sua visita e participação, está ganhando uma cara nova.
DIVULGUE!

Esse nosso antigo endereço continuará ativo por mais um mês, visite nossa nova página e indique os artigos ou comentários que você gostaria que continuassem. A partir de sua indicação selecionaremos os artigos para publicá-los novamente. Um forte abraço!
Deus os abençoe!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

VATICANO II

PARTE III

Confira na página Vaticano II a continuação de nosso estudo.



LUMEM GENTIUM
                                              
 Novo modo de ser Igreja


Sem. Anderson

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Abertura Oficial da Campanha da Fraternidade 2013


Tema: “Fraternidade e Juventude” 

Lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). 

Objetivo Geral: acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sobre o Papa Bento XVI



     Como meio de comunicação, vinculado ao Seminário Diocesano de Lorena, neste blog não podemos nos abster desta questão atualíssima do ministério petrino, que vem sendo posta nos mais variados espaços midiáticos, seja religioso ou secular. Todavia, a onda de especulações parece-nos, por vezes, pouco sensata, logo, queremos aqui apenas transmitir as próprias palavras do Papa Bento XVI dirigidas ao cardeais no Consistório do dia 11/02. E, ainda, rezarmos em suas intenções, de modo que agradeçamos tanto quanto foi dedicado de si para a Igreja de Cristo, unindo nossas orações as dele afim de que seja feita sempre a vontade de Deus!


"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. 
Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".



- PELO SANTO PADRE, O PAPA BENTO XVI:

Ave-Maria, cheia de graça! 
O Senhor é convosco 
Bendita sois vóis entre as mulheres 
E Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus 
Santa Maria Mãe de Deus, 
Rogai por nós pecadores 
Agora e na hora de nossa morte. 
Amém


Compreenda o Significado da Cerimônia de Cinzas



A Igreja nos indica, nas orações recitadas por seus ministros, o significado da cerimônia das Cinzas: "Ó Deus, que não quereis a morte do pecador mas a sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova à semelhança do Cristo ressuscitado". É, pois, a penitência que a Igreja nos quer ensinar pela cerimônia deste dia.

Já no Antigo Testamento os homens cobriam se de cinzas para exprimir sua dor e humilhação, como se pode ler no livro de Jó. Nos primeiros séculos da Igreja os penitentes públicos apresentavam-se nesse dia ao bispo ou penitenciário: pediam perdão revestidos de um saco, e como sinal de sua contrição cobriam a cabeça de cinzas. Mas como todos os homens são pecadores, diz santo Agostinho, essa cerimônia estendeu-se a todos os fiéis, para lhes recordar o preceito da penitência. Não havia exceção alguma: pontífices, bispos, sacerdotes, reis, almas inocentes, todos se submetiam a essa humilhante expressão de arrependimento.

Tenhamos os mesmos sentimentos: deploremos as nossas faltas ao recebermos das mãos do ministro de Deus as cinzas bentas pelas orações da Igreja. Quando o sacerdote nos disser "lembra-te que és pó, e ao pó hás de tornar", ou "convertei-vos e crede no Evangelho", enquanto impõe as cinzas, humilhemos o nosso espírito pelo pensamento da morte que, reduzindo-nos ao pó, nos porá sob os pés de todos. Assim dispostos, longe de lisonjearmos o nosso corpo destinado à dissolução, decidir-nos-emos a tratá-lo com dureza, a refrear o nosso paladar, os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa língua, todos os sentidos; a observar, o mais possível, o jejum e a abstinência que a Igreja nos prescreve.

Meu Deus, inspirai-me verdadeiros sentimentos de humildade, pela consideração do meu nada, ignorância e corrupção. Dai-me o mais vivo arrependimento das minhas iniqüidades, que feriram vossas perfeições infinitas, contristaram vosso coração de pai, crucificaram vosso Filho dileto, e me causaram um mal maior do que a perda da vida do corpo, pois que o pecado mortal é a morte da alma e nos expõe a uma morte eterna.

A Igreja sempre admoestou os fiéis a não nos se contentarem com sinais externos de penitência, mas a lhe beberem o espírito e os sentimentos. Jejuemos, diz ela, como o Senhor deseja, mas acompanhemos o jejum com lágrimas de arrependimento, prosternando-nos diante de Deus e deplorando a nossa ingratidão na amargura dos nossos corações. Mas essa contrição, para ser proveitosa, deve ser acompanhada de confiança. Por isso a Igreja sempre nos lembra que nosso Deus é cheio de bondade e misericórdia, sempre pronto a perdoar-nos, o que é um forte motivo para esperarmos firmemente a remissão das nossas faltas, se delas nos arrependermos. Deus não despreza jamais um coração contrito e humilhado.

A liturgia termina exortando-nos a tomarmos generosas resoluções confiando em Deus: "Pecamos, Senhor, porque nos esquecemos de vós. Voltemo-nos logo para o bem, sem esperar que a morte chegue e que já não haja tempo. Ouvi-nos, Senhor, tende piedade, porque pecamos contra vós. Ajudai-nos, ó Deus salvador, pela glória do vosso nome libertai-nos". O pensamento da morte convida-nos ainda a viver mais santamente, e quão eficaz é essa recordação!

À borda do túmulo e à porta do tribunal supremo, quem ousaria enfrentar o seu Juiz, ofendendo-o e recusando o arrependimento ou vivendo na negligência, tibieza e relaxamento? Colocai-vos em espírito em vosso leito de morte e armai-vos dos sentimentos de compunção que então quereríeis ter. Depositai vossa confiança na misericórdia divina, nos méritos de Jesus e na intercessão da divina Mãe. Prometei ainda ao Senhor: 

- 1º de cortar aos vossos pensamentos, conversas e procedimento tudo o que lhe desagrada; 
- 2º de viver quanto possível na solidão, no silêncio e, sobretudo, no recolhimento interior que favorece em vosso espírito a oração e vos separa de tudo que não é Deus.


FONTE: Com Marcações Adaptações de Quarta-Feira de Cinzas, em Meditações para todos os dias do ano. Pe. Luís Bronchain CSSR, Petrópolis, Editora Vozes, 1949 (2ª Ed., pág. 132-134).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Atualizações - Formação sobre o Carnaval


Compreenda o significado do Carnaval. Confira a página FORMAÇÃO, 
ou acesse direto pelo link:


Boa leitura!

DICA DE LEITURA



 “A infância de Jesus” de Joseph Ratzinger (Bento XVI)
Por: Sem. Thales Maciel


            Apresentamos como indicação de leitura o último livro publicado por Bento XVI que completa a trilogia sobre a vida de Jesus de Nazaré. A obra “A infância de Jesus” é apresentada ao público como o último volume – embora o autor a designe como uma antecâmara dos outros dois – do esforço de Joseph Ratzinger em dialogar com os Evangelhos a fim de tornar mais nítido a figura de Jesus que, com inúmeras tentativas ideologizadas, perdeu contornos.

Quando Bento XVI analisa a fé da Virgem Maria que se expressa decisivamente na Anunciação, ele a vê como protótipo da fé Católica. Esta reflexão ocorre quando se lê paralelamente o Anúncio do Anjo à Maria e a Zacarias, a reação deste é de perturbação e medo (cf. Lc 1, 12) e da Virgem é, da mesma forma, de perturbação, porém, seguida de uma reflexão sobre o significado daquele anúncio (cf. Lc 1, 29). Assim, extraordinariamente, demonstra como Maria sabe conjugar mente e coração, fazendo emergir o ponto fundamental de nossa fé que pode ser ilustrado com a notável frase de Santo Anselmo: “fides quaerens intellectum”. Tudo quanto foi dito sobre Maria pode – nesse sentido – aplicar-se ao próprio autor. De fato, Joseph Ratzinger sabe introduzir em íntimo diálogo a razão e a fé, a mente e o coração.

            Decisivo na trilogia é a tese de Ratzinger em que, no campo das verdades de fé, o fato precede a teoria. Bento XVI esclarece que ao afirmar um Dogma não se está solicitando o assentimento a uma elaboração teórica que exprime em seu seio ares subjetivos. Inversamente, espera-se, ao afirmar um Dogma, o assentimento pleno a um fato que ocorreu sobre a face da Terra, e não simplesmente a adesão a ideias que exprimem possibilidades extra-históricas.